Se o avanço da dengue preocupa em todo o país, para uma população em particular as ameaças são ainda maiores. Segundo os especialistas, os diabéticos, que somam 8% da população entre 30 e 59 anos, têm mais chances de contrair a doença, além de apresentar evolução mais grave do problema.
O endocrinologista Saulo Cavalcanti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, explica que os diabéticos são uma população de risco justamente porque são mais vulneráveis aos quadros infecciosos quando, normalmente, aumentam na circulação hormônios como cortisona e adrenalina, que, por sua vez, elevam os níveis de glicose.
Enquanto, no sangue, sobem os níveis de hormônios e açúcar, o processo infeccioso também destrói a insulina, promovendo um complicado círculo vicioso. “é aí que o diabetes pode descompensar. As necessidades de insulina aumentam e é preciso realizar mais testes para evitar que ocorram elevações excessivas da glicemia”, diz.
Entre os agravos das complicações, ele cita que os diabéticos estão mais propensos a desenvolver a febre hemorrágica , por exemplo. O estado de coma também não está descartado.
Prevenir a dengue e exercer um controle mais rigoroso do paciente diabético acometido por ela, portanto, é fundamental. O endocrinologista recomenda que os pacientes fiquem ainda mais atentos, não só com relação ao controle dos focos da dengue, como ao controle do próprio diabetes.
Para complicar, além da perspectiva de que o número de casos de dengue cresça, os médicos esbarram em outro desafio. Apenas 50% dos pacientes diabéticos sabem quem têm o problema e, dos que sabem, grande parte não faz o tratamento adequado.
O endocrinologista Saulo Cavalcanti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, explica que os diabéticos são uma população de risco justamente porque são mais vulneráveis aos quadros infecciosos quando, normalmente, aumentam na circulação hormônios como cortisona e adrenalina, que, por sua vez, elevam os níveis de glicose.
Enquanto, no sangue, sobem os níveis de hormônios e açúcar, o processo infeccioso também destrói a insulina, promovendo um complicado círculo vicioso. “é aí que o diabetes pode descompensar. As necessidades de insulina aumentam e é preciso realizar mais testes para evitar que ocorram elevações excessivas da glicemia”, diz.
Entre os agravos das complicações, ele cita que os diabéticos estão mais propensos a desenvolver a febre hemorrágica , por exemplo. O estado de coma também não está descartado.
Prevenir a dengue e exercer um controle mais rigoroso do paciente diabético acometido por ela, portanto, é fundamental. O endocrinologista recomenda que os pacientes fiquem ainda mais atentos, não só com relação ao controle dos focos da dengue, como ao controle do próprio diabetes.
Para complicar, além da perspectiva de que o número de casos de dengue cresça, os médicos esbarram em outro desafio. Apenas 50% dos pacientes diabéticos sabem quem têm o problema e, dos que sabem, grande parte não faz o tratamento adequado.
SEM CURA Sozinho, o diabetes mal controlado pode ocasionar uma série de complicações. Embora a doença não tenha cura, com acompanhamento médico e medicamentoso, dieta e prática de exercícios, os pacientes podem levar uma vida normal e livre de riscos de desenvolver outros males. “Quanto melhor o controle do diabetes no início, menor a possibilidade de apresentar complicações no futuro”, afirma Cavalcanti.
A dona de casa Ana Maria Campos, de 55 anos, faz parte do contingente dos milhões de brasileiros que lutam para adiar no organismo, os efeitos da resistência à insulina. Ela é cautelosa, justamente para se preservar das complicações que fizeram seus pais sofrerem tanto. “Essa doença é traiçoeira e exige de nós a máxima disciplina. Felizmente, não desenvolvi nenhuma complicação típica do diabetes. Minha luta é para não deixar a glicose ultrapassar os índices normais”, diz.
Em todo o mundo, as populações terão mesmo que prestar mais atenção aos hábitos de vida, se não quiserem desenvolver diabetes. Tendo em vista que a obesidade, por exemplo, é fator-chave para o desenvolvimento da doença, a prevenção ultrapassa as fronteiras da medicina e assume também um âmbito sociocultural, já que está totalmente ligada a fatores ambientais e à qualidade de vida.
SAIBA MAIS A dona de casa Ana Maria Campos, de 55 anos, faz parte do contingente dos milhões de brasileiros que lutam para adiar no organismo, os efeitos da resistência à insulina. Ela é cautelosa, justamente para se preservar das complicações que fizeram seus pais sofrerem tanto. “Essa doença é traiçoeira e exige de nós a máxima disciplina. Felizmente, não desenvolvi nenhuma complicação típica do diabetes. Minha luta é para não deixar a glicose ultrapassar os índices normais”, diz.
Em todo o mundo, as populações terão mesmo que prestar mais atenção aos hábitos de vida, se não quiserem desenvolver diabetes. Tendo em vista que a obesidade, por exemplo, é fator-chave para o desenvolvimento da doença, a prevenção ultrapassa as fronteiras da medicina e assume também um âmbito sociocultural, já que está totalmente ligada a fatores ambientais e à qualidade de vida.
1- O mosquito da dengue já se transformou numa ameaça à saúde pública no Brasil. A doença é transmitida por meio da picada do mosquito infectado, o Aedes aegypti. Os sintomas mais comuns desta doença são manchas na pele, enjôo, vômitos, febre alta, dores no corpo, cansaço, falta de apetite e dor de cabeça.
2- O diabetes é uma doença que leva ao aumento da taxa de açúcar no sangue devida a deficiência parcial ou total de insulina. Isso ocorre pela destruição das células produtoras de insulina no pâncreas.
3- O diabetes tipo 1, ou insulinodependente, corresponde a 10% dos casos de diabetes. O tipo 2 a 90% dos casos e não referem - se a pacientes insulinodependentes.
2- O diabetes é uma doença que leva ao aumento da taxa de açúcar no sangue devida a deficiência parcial ou total de insulina. Isso ocorre pela destruição das células produtoras de insulina no pâncreas.
3- O diabetes tipo 1, ou insulinodependente, corresponde a 10% dos casos de diabetes. O tipo 2 a 90% dos casos e não referem - se a pacientes insulinodependentes.
4- Também existe o diabetes secundário, provocado por alguns tipos de doença como as pancreáticas, genéticas, endócrinas ou casos de cirurgias de retirada do pâncreas.
5- O controle do diabetes se baseia em três vertentes: dieta, medicamentos e atividade física. A dieta é fundamental e deve ser calculada de acordo com a faixa etária, altura, peso, e necessidades calóricas do paciente. Também vai depender da existência de alguma doença associada ao diabetes.
6- O diabetes mal controlado aumenta os riscos de ataques cardíacos, torna deficiente a circulação sanguínea, causando perda de sensibilidade nas pernas e pés. Os pacientes também estão mais propensos a ter doenças renais e problemas nos olhos (retinopatia diabética), além de doenças infecciosas, como a dengue.
7- Muita sede, urina em excesso, muita fome, cansaço, perda de peso sem explicação, visão embaçada, coceira vaginal, infecções urinárias freqüentes, dificuldades de cicatrização de feridas, formigamentos, dormências e dores nas mãos, pernas e pés, podem ser sintomas de diabetes.
8- O problema pode ser detectado pelos exames de glicemia em jejum e após duas horas de ingestão de glicose.
9- Para garantir o bom controle do diabetes é preciso, também, manter controlados a pressão arterial, o colesterol e o peso, reduzindo as chances de desenvolvimento de outras doenças.
9- Para garantir o bom controle do diabetes é preciso, também, manter controlados a pressão arterial, o colesterol e o peso, reduzindo as chances de desenvolvimento de outras doenças.
fonte: site sociedade brasileira de diabetes
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