Queridos visitantes,
Este blog está direcionado a informação sobre problemas ambientais e de saúde. Recebo muitos posts pedindo ajuda mas infelizmente não é possíve realizar "consultas virtuais". Mandem suas dúvidas mas não me peçam orientação de tratamento. Tentarei ajudar até o limite da ética. Obrigada

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Olheiras, como resolvê-las!


Atire os primeiros óculos escuros aquele que nunca amanheceu com olheiras. E que nunca buscou alguma receitinha milagrosa para acabar com o estrago da noite maldormida, da balada ou do excesso de trabalho. 

"Quem não mudar hábitos vai ter que chamar as olheiras de meu bem e conviver com elas", avisa o cirurgião plástico Nelson Letízio.

Mas nem só de maus hábitos são feitos os círculos escuros debaixo dos olhos.

"As olheiras têm um componente constitucional. Se a pessoa tem predisposição, terá o problema por mais que durma bem", diz Flávia Addor, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo.

As causas têm relação com a circulação sanguínea e a pigmentação. A vasodilatação local faz o sangue extravasar e depositar na região pigmentos que dão a cor azulada e ferro, que escurece a pele quando oxida.

Além disso, algumas pessoas têm tendência à hiperpigmentação: produzem excesso de melanina, que se acumula em áreas da pele, formando manchas escuras.

TRATAMENTOS

Para essas olheiras crônicas, a saída são tratamentos com dermatologista. "Há soluções à base de hidroquinona ou alguns ácidos que tiram a pigmentação da pele", diz o oftalmologista Renato Neves, do Eye Care Hospital de Olhos, de São Paulo.

O clareamento dura algum tempo, mas, como os vasos sanguíneos continuam lá fazendo seu serviço, as olheiras acabam voltando.

Uma solução de mais longo prazo é o uso de laser para secar os vasos sob as pálpebras. Segundo Letízio, são feitas, em média, de três a seis sessões, com intervalos de um mês entre cada uma. O paciente usa um protetor de olhos em forma de meia concha e, se quiser, uma pomada anestésica.

A região pode ficar um pouco avermelhada e inchada, mas esses efeitos desaparecem em cerca de dois dias, de acordo com Letízio.

No caso de hiperpigmentação, é aplicada a luz pulsada, mais suave do que o laser usado para os vasinhos. O número de sessões vai depender do tom da pele.

Para a manutenção, não tem jeito: dormir bem e usar protetor solar são garantias para quem não quer acordar com cara de urso panda.

Quando a olheira não é crônica, soluções de emergência podem minimizar o estrago de noites em claro.

Compressas frias ajudam porque contraem os vasos. E o velho chá de camomila não é só folclore. "A camomila tem azuleno, uma substância com ação calmante. Mas, provavelmente, o maior efeito é causado pelo resfriamento da região", diz Addor.


A cantora e atriz Naíma Ferreira, 34, usa o chá gelado quando a coisa fica preta. Em cartaz em São Paulo com a peça "Zorro", tem que apelar a alguns truques para driblar o horário de coruja imposto pelo trabalho.

Além do chazinho, ela usa a maquiagem quando precisa disfarçar o estrago. "Uso um creme corretivo um tom mais claro do que a base. Aplico dando batidinhas com as pontas dos dedos, sem esfregar", conta Naíma.

O oftalmologista Renato Neves aprova o método. "Esfregar a região piora o aspecto das olheiras", afirma.

Os cremes antiolheira, também são uma saída para casos não crônicos. "Eles têm substâncias clareadoras, ingredientes que dão firmeza à pele e partículas que refletem a luz. O efeito não é duradouro, mas melhora a aparência", diz Addor.

fonte: site Sociedade Brasileira Dermatologia

Um comentário: