A gravidez é uma caixinha de surpresas. O corpo todo se modifica, as emoções ficam à flor da pele, surgem os desejos inesperados. Com o cabelo não é diferente. Então, prepara-se para as mudanças. Quando os hormônios entram em ação, o resultado é imprevisível. Se seus cabelos são secos, na gestação podem se tornar oleosos e vice-versa. Os lisos talvez ganhem cachos e os ondulados, quem sabe alisem. Mas ainda que você tenha que se adaptar com o novo visual e as mudanças do seu corpo, a boa notícia é que as transformações capilares costumam ser animadoras.
Em geral, a espera do filhote torna os cabelos mais bonitos, cheios e sedosos. "Durante os nove meses de gestação, os fios permanecem em sua fase anágena (de crescimento) e estimulados pelos hormônios (progesterona e estrogênio) tornam-se mais espessos, diminuindo a queda e avolumando a cabeleira", revela a dermatologista Aline Vieira.
Teste: Como anda o seu cabelo?
Mas nem tudo são flores nesse período e as mamães adeptas de escovas progressivas, tinturas e permanentes podem ter que ficar algum tempo longe dos salões de beleza.
A polêmica
O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Dermatologia não recomendam o uso de química nos cabelos durante a gravidez. "Acredita-se que alguns componentes usados nos produtos para cabelos são teratogênicos (geram defeitos no feto), tóxicos e até cancerígenos", justifica Aline Vieira. A amônia, o benzeno, o formol e metais pesados como chumbo, alumínio e cobre são algumas das substâncias vetadas pelos especialistas.
A proibição pode durar mais de nove meses. "Ainda que não se tenham estudos que comprovem a passagem dessas substâncias do couro cabeludo para o sangue e para o leite da mãe, o recomendado é só recorrer a esses produtos ao fim do aleitamento materno", aconselha a especialista.
“As manifestações alérgicas podem ser das mais leves como irritação, coceira e vermelhidão até quadros mais graves como reações anafiláticas”
O tema é controverso e gera polêmica nos consultórios médicos. "Não existem provas conclusivas dos males dessas substâncias na gestação. Como não é ético testar o efeito desses produtos em pacientes grávidas, as possíveis conseqüências são desconhecidas", argumenta Aline Vieira. Por isso, enquanto alguns especialistas reprovam o uso dessas substâncias químicas durante a gestação, outros liberam sua utilização. "Alguns especialistas acreditam que a absorção desses produtos do couro cabeludo para o sangue é mínima e que dificilmente as substâncias tóxicas alcançam a placenta em quantidade suficiente para causar danos fetais", explica a especialista.
Mas a liberação aponta uma restrição: a química só deve ser utilizada após o primeiro trimestre gestacional. "Nessa fase, os órgãos mais nobres do bebê já estão formados, os riscos de aborto espontâneo são menores e, portanto, o bebê corre menos perigo", justifica a dermatologista Aline Magalhães. Mas antes de correr para o cabeleireiro mais próximo, converse com seu obstetra e avalie os prós e contras dos tratamentos capilares.
Mais sensível
Além dos possíveis danos ao bebê, as gestantes são mais suscetíveis a desenvolverem alergias decorrentes do uso desses produtos. Mesmo quem nunca manifestou reações alérgicas pode se surpreender. "Na gravidez ocorre uma diminuição da imunidade celular da mulher como uma tentativa de manter a gravidez fazendo com que o organismo não entenda o bebê como um corpo estranho. A queda de imunidade pode deixar a mulher mais vulnerável a manifestações alérgicas e infecções", revela Aline Vieira. "As manifestações alérgicas podem ser das mais leves como irritação, coceira e vermelhidão até quadros mais graves como reações anafiláticas", confirma Humberto Tindó, chefe do serviço de ginecologia e obstetrícia do Hospital Quinta D'Or, no Rio de Janeiro.
Mesmo produtos considerados naturais e menos agressivos como a henna e os tonalizantes devem ser excluídos da lista de beleza da mulher grávida. "Ainda que aleguem ser naturais e à base de extratos vegetais, possuem em sua composição produtos tóxicos e metais pesados. Mas, deliberadamente, essa informação costuma ser omitida do consumidor", alerta Aline Magalhães. Além disso, há substâncias voláteis e, ao serem inaladas, podem resultar em alergias respiratórias e agravar quadros de asma e rinite.
Em geral, a espera do filhote torna os cabelos mais bonitos, cheios e sedosos. "Durante os nove meses de gestação, os fios permanecem em sua fase anágena (de crescimento) e estimulados pelos hormônios (progesterona e estrogênio) tornam-se mais espessos, diminuindo a queda e avolumando a cabeleira", revela a dermatologista Aline Vieira.
Teste: Como anda o seu cabelo?
Mas nem tudo são flores nesse período e as mamães adeptas de escovas progressivas, tinturas e permanentes podem ter que ficar algum tempo longe dos salões de beleza.
A polêmica
O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Dermatologia não recomendam o uso de química nos cabelos durante a gravidez. "Acredita-se que alguns componentes usados nos produtos para cabelos são teratogênicos (geram defeitos no feto), tóxicos e até cancerígenos", justifica Aline Vieira. A amônia, o benzeno, o formol e metais pesados como chumbo, alumínio e cobre são algumas das substâncias vetadas pelos especialistas.
A proibição pode durar mais de nove meses. "Ainda que não se tenham estudos que comprovem a passagem dessas substâncias do couro cabeludo para o sangue e para o leite da mãe, o recomendado é só recorrer a esses produtos ao fim do aleitamento materno", aconselha a especialista.
“As manifestações alérgicas podem ser das mais leves como irritação, coceira e vermelhidão até quadros mais graves como reações anafiláticas”
O tema é controverso e gera polêmica nos consultórios médicos. "Não existem provas conclusivas dos males dessas substâncias na gestação. Como não é ético testar o efeito desses produtos em pacientes grávidas, as possíveis conseqüências são desconhecidas", argumenta Aline Vieira. Por isso, enquanto alguns especialistas reprovam o uso dessas substâncias químicas durante a gestação, outros liberam sua utilização. "Alguns especialistas acreditam que a absorção desses produtos do couro cabeludo para o sangue é mínima e que dificilmente as substâncias tóxicas alcançam a placenta em quantidade suficiente para causar danos fetais", explica a especialista.
Mas a liberação aponta uma restrição: a química só deve ser utilizada após o primeiro trimestre gestacional. "Nessa fase, os órgãos mais nobres do bebê já estão formados, os riscos de aborto espontâneo são menores e, portanto, o bebê corre menos perigo", justifica a dermatologista Aline Magalhães. Mas antes de correr para o cabeleireiro mais próximo, converse com seu obstetra e avalie os prós e contras dos tratamentos capilares.
Mais sensível
Além dos possíveis danos ao bebê, as gestantes são mais suscetíveis a desenvolverem alergias decorrentes do uso desses produtos. Mesmo quem nunca manifestou reações alérgicas pode se surpreender. "Na gravidez ocorre uma diminuição da imunidade celular da mulher como uma tentativa de manter a gravidez fazendo com que o organismo não entenda o bebê como um corpo estranho. A queda de imunidade pode deixar a mulher mais vulnerável a manifestações alérgicas e infecções", revela Aline Vieira. "As manifestações alérgicas podem ser das mais leves como irritação, coceira e vermelhidão até quadros mais graves como reações anafiláticas", confirma Humberto Tindó, chefe do serviço de ginecologia e obstetrícia do Hospital Quinta D'Or, no Rio de Janeiro.
Mesmo produtos considerados naturais e menos agressivos como a henna e os tonalizantes devem ser excluídos da lista de beleza da mulher grávida. "Ainda que aleguem ser naturais e à base de extratos vegetais, possuem em sua composição produtos tóxicos e metais pesados. Mas, deliberadamente, essa informação costuma ser omitida do consumidor", alerta Aline Magalhães. Além disso, há substâncias voláteis e, ao serem inaladas, podem resultar em alergias respiratórias e agravar quadros de asma e rinite.
fonte: Site Sociedade Brasileira de Dermatologia
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