Queridos visitantes,
Este blog está direcionado a informação sobre problemas ambientais e de saúde. Recebo muitos posts pedindo ajuda mas infelizmente não é possíve realizar "consultas virtuais". Mandem suas dúvidas mas não me peçam orientação de tratamento. Tentarei ajudar até o limite da ética. Obrigada

domingo, 29 de março de 2009

Cuidado Com os medicamentos


Os idosos geralmente usam vários medicamentos e, portanto, estão sujeitos apresentarem mais efeitos adversos. Alguns cuidados tomados desde a consulta médica até a hora de ingerir o medicamento ajudam a diminuir o risco de efeitos indesejáveis. Durante a consulta médica:Informe ao médico• Todos os medicamentos que está usando e qual a dose.
• Sobre qualquer problema que já tenha tido com medicamentos.
• Sobre alergias. • Se ingere bebidas alcoólicas, usa drogas ou fuma.Pergunte ao médico
• Como vai usar o medicamento e por quanto tempo.
• Se deve evitar algum tipo de comida, bebida alcoólica, outros medicamentos, alguma atividade e exercícios físicos enquanto estiver usando o medicamento.
• Se o medicamento pode afetar o sono, o estado de alerta e capacidade de dirigir veículos.
• O que fazer se esquecer de tomar alguma dose.
• Se podem ocorrer efeitos adversos e o que fazer nessa situação. • Se o medicamento pode ser partido, dissolvido, misturado com bebidas ou ingerido com as refeições.Exija do médico • Receita por escrito e legível com as doses e o modo de usar.Ao comprar o medicamento:
• Verifique se a farmácia tem um farmacêutico responsável. A legislação brasileira as obriga a ter este profissional disponível. Ele poderá ser muito importante para orientações sobre o uso dos medicamentos prescritos por seu médico.
• Confira o medicamento que foi entregue com o nome escrito na receita
• Não aceite a sugestão do vendedor para trocar o medicamento por um que ele garante ser igual, quando o receitado não for encontrado ou for mais caro. Converse com o seu médico antes.
• Não compre medicamentos que já foram abertos ou cujas embalagens aparentem ser muito velhas.
• Confira a data de validade.
• Não compre medicamentos cuja fórmula e a data de validade não estejam especificadas na embalagem.
• Não compre um medicamento que já vinha usando se a embalagem ou o aspecto do produto estiverem diferentes. Confira com seu médico antes se houveram mudanças. Os médicos são informados pelos fabricantes sobre qualquer mudança nas embalagens, fórmulas ou aspectos dos medicamentos. Alguns medicamentos têm selo de garantia. Confira.Como guardar medicamentos:
• Mantenha-os longe do alcance das crianças.
• Guarde-os em suas embalagens originais e bem fechadas. Se retirá-los da embalagem, anote o nome e a data de vencimento no novo recipiente.
• Jogue fora os medicamentos vencidos ou aqueles cujos o aspecto ou a coloração mudaram.
• Evite guardar medicamentos no banheiro.
• Não guarde medicamentos junto com venenos ou outras substâncias perigosas. • Mantenha uma lista com os medicamentos que usa e as suas dosagens.
Ao tomar o medicamento: • Confira a dose antes.
• Tome-os em locais bem iluminados.
• Certifique-se de que colocou a dosagem correta quando a medicação for líquida ou em gotas. Se tiver dúvidas, peça ajuda.
• Nunca substitua as colheres-medida ou os conta-gotas que vieram com o medicamento por outros.
• Não misture medicamentos líquidos com sucos, chás, leite ou outras bebidas, a não ser que tenha sido autorizado a fazê-lo pelo seu médico.
• Não parta ou dissolva medicamentos sem confirmar com o médico se pode fazê-lo.
• Se você estiver dando medicações para outra pessoa, certifique-se de que ela ingeriu.
• Nunca tome a medicação de outra pessoa ou indique a sua para outras pessoas.
• Contate o seu médico se sintomas inesperados aparecerem. Não use outro medicamento para tratar esses sintomas.
• Não pare uma medicação antes da orientação do seu médico apenas porque os sintomas da doença desapareceram. • Não repita as receitas antigas quando achar que estiver com o mesmo problema. A não ser que o seu médico o tenha orientado. NÃO ACREDITE:
• Em fórmulas secretas.
• Em medicamentos perfeitos que servem para tudo.
• Em curas milagrosas, pois elas não ocorrem frequentemente e se ocorrerem deixarão de ser milagrosas.
• Em medicamentos que prometem perda de peso rápida, sem muito esforço.
• Em medicamentos que vão fazê-lo rejuvenescer ou evitar que envelheça. • Em medicamentos que vão fazê-lo deixar de fumar ou beber em poucos dias e sem dificuldades.

Micoses

Micoses superficiais da pele
O que são?
As micoses superficiais da pele, em alguns casos chamadas de "tineas", são infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. Os fungos estão em toda parte podendo ser encontrados no solo e em animais. Até mesmo na nossa pele existem fungos convivendo "pacificamente" conosco, sem causar doença.
A queratina, substância encontrada na superfície cutânea, unhas e cabelos, é o "alimento" para estes fungos. Quando encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como: calor, umidade, baixa de imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por longo prazo (alteram o equilíbrio da pele), estes fungos se reproduzem e passam então a causar a doença.
Manifestações clínicas
Existem várias formas de manifestação das micoses cutâneas superficiais, dependendo do local afetado e também do tipo de fungo causador da micose. Veja, abaixo, alguns dos tipos mais frequentes:
Tinea do corpo ("impingem"): forma lesões arredondadas, que coçam e se iniciam por ponto avermelhado que se abre em anel de bordas avermelhadas e descamativas com o centro da lesão tendendo à cura.

Tinea da cabeça: mais frequente em crianças, forma áreas arredondadas com falhas nos cabelos, que se apresentam cortados rente ao couro cabeludo nestes locais (tonsurados). É muito contagiosa.

Tinea dos pés: causa descamação e coceira na planta dos pés que sobe pelas laterais para a pele mais fina.

Tinea interdigital ("frieira"): causa descamação, maceração (pele esbranquiçada e mole), fissuras e coceira entre os dedos dos pés. Bastante frequente nos pés, devido ao uso constante de calçados fechados que retém a umidade, também pode ocorrer nas mãos, principalmente naquelas pessoas que trabalham muito com água e sabão.

Tinea inguinal ("micose da virilha, jererê"): forma áreas avermelhadas e descamativas com bordas bem limitadas, que se expandem para as coxas e nádegas, acompanhadas de muita coceira.
Micose das unhas (onicomicose): apresenta-se de várias formas: descolamento da borda livre da unha, espessamento, manchas brancas na superfície ou deformação da unha. Quando a micose atinge a pele ao redor da unha, causa a paroníquia ("unheiro"). O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada.

Intertrigo candidiásico: provocado pela levedura Candida albicans, forma área avermelhada, úmida que se expande por pontos satélites ao redor da região mais afetada e, geralmente, provoca muita coceira.
Pitiríase versicolor ("micose de praia, pano branco"): forma manchas claras recobertas por fina descamação, facilmente demonstrável pelo esticamento da pele. Atinge principalmente áreas de maior produção de oleosidade como o tronco, a face, pescoço e couro cabeludo.

Tinea negra: manifesta-se pela formação de manchas escuras na palma das mãos ou plantas dos pés. É assintomática.

Piedra preta: esta micose forma nódulos ou placas de cor escura grudados aos cabelos. É assintomática.
Piedra branca: manifesta-se por concreções de cor branca ou clara aderidas aos pêlos. Atinge principalmente os pêlos pubianos, genitais e axilares e as lesões podem ser removidas com facilidade puxando-as em direção à ponta dos fios.

Como evitar as micoses ?
Hábitos higiênicos são importantes para se evitar as micoses. Previna-se seguindo as dicas abaixo:
-Seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés.
-Evite ficar com roupas molhadas por muito tempo.
-Evite o contato prolongado com água e sabão.
-Não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de outras pessoas.
-Não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, saunas).
-Observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos). Qualquer alteração como descamação ou falhas no pêlo procure o veterinário.
-Evite mexer com a terra sem usar luvas.
-Use somente o seu material de manicure.
-Evite usar calçados fechados o máximo possível. Opte pelos mais largos e ventilados.
-Evite roupas quentes e justas. Evite os tecidos sintéticos, principalmente nas roupas de baixo. Prefira sempre tecidos leves como o algodão.
Tratamento
O tratamento vai depender do tipo de micose e deve ser determinado por um médico dermatologista. Evite usar medicamentos indicados por outras pessoas, pois podem mascarar características importantes para o diagnóstico correto da sua micose, dificultando o tratamento.
Podem ser usadas medicações locais sob a forma de cremes, loções e talcos ou medicações via oral, dependendo da intensidade do quadro. O tratamento das micoses é sempre prolongado, variando de cerca de 30 a 60 dias. Não o interrompa assim que terminarem os sintomas, pois o fungo nas camadas mais profundas pode resistir. Continue o uso da medicação pelo tempo indicado pelo seu médico.
As micoses das unhas são as de mais difícil tratamento e também de maior duração, podendo ser necessário manter a medicação por mais de doze meses. A persistência é fundamental para se obter sucesso nestes casos.

ALOPÉCIA AREATA



A alopecia areata á uma doença que se apresenta como queda de cabelos e pêlos do corpo, geralmente de início súbito, sem apresentar nenhuma alteração na pele do local. O termo alpécia significada perda dos pêlos e areata em forma de anel. É vulgarmente conhecida como “pelada”. Ela pode se manifestar de diversas maneiras, e as mais freqüentes são: pequenas áreas sem cabelos só no couro cabeludo ou só na barba ou só em outras áreas do corpo. Geralmente, a doença não se acompanha de nenhum outro sintoma. Alopecia areata ocorre em 1% a 2% da população. Afeta ambos os sexos, todos os grupos raciais e pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos.
A doença é causada por três componentes associados: predisposição genética, alteração do sistema imunológico (sistema de defesa do organismo) e um fator desencadeante (muitas vezes um fato emocional traumático, ou alguma outra doença geral importante como infecções ou cirurgias). A predisposição genética pode ser afirmada com segurança pela observação de vários casos em uma mesma família. Com relação ao sistema imunológico, o que acontece é que algo semelhante a um anticorpo passa a agredir a raiz dos pêlos, impedindo o seu desempenho normal. Porém, são raros os casos (e estão entre aqueles de duração muito prolongada) em que a raiz dos pêlos é destruída. Na maioria absoluta dos casos o folículo do pêlo conserva sua capacidade de voltar a produzir normalmente. Os fatores desencadeantes variam de pessoa a pessoa, mas, em geral, são fatos traumáticos importantes ocorridos algum tempo antes do início da doença.
O diagnóstico normalmente é feito pela simples aparência das áreas sem cabelo, circunscritas, e em certos casos há necessidade de fazer biópsia da pele afetada para afastar outras causas de alopecia.
A história natural da doença é extremamente variável. Durante a vida, podem ocorrer diversos episódios de queda, seguidos de recuperação parcial ou total do cabelo perdido. Pode haver queda num local e crescimento em outros; mas, a perda também pode ser irreversível.Quando o cabelo volta a crescer, geralmente é branco e fino para depois adquirir cor e consistência normais. Com ou sem tratamento, crescimento parcial ou completo deve ser esperado dentro de um ano, nos casos de alopecia em placas. De 7% a 10% dos pacientes desenvolvem formas graves de alopecia crônica. Quando a alopecia areata instala-se antes dos dois anos de idade, 55% das crianças mais tarde evoluem para alopecia total.
São vários os tratamentos utilizados na alopécia areata e a característica clínica de cada caso é que determinará qual deles deve ser utilizado. As medicações utilizadas podem ser de uso local ou sistêmico e a duração do tratamento vai depender da resposta de cada paciente.
É importante saber que a alopecia areata é uma doença crônica e que, portanto, mesmo naquelas pessoas em que houve total recuperação dos cabelos, não se pode afirmar categoricamente que nunca mais vão cair.
Diante disso tudo é imprescindível que as pessoas portadoras de alopecia areata tenham, além do tratamento da doença, um apoio psicológico que as ajude, tanto a lidar com os traumas anteriores como a enfrentar a grande dificuldade que é viver no dia-a-dia sem os cabelos. É difícil procurar emprego, é difícil se relacionar com o(a) namorado(a), é difícil suportar o olhar das pessoas na rua, é difícil responder às perguntas dos curiosos. E tudo isso fica mais fácil se tem alguém com quem conversar sobre o assunto, se conhece alguém com o mesmo problema, se as dúvidas sobre a doença são esclarecidas.