Queridos visitantes,
Este blog está direcionado a informação sobre problemas ambientais e de saúde. Recebo muitos posts pedindo ajuda mas infelizmente não é possíve realizar "consultas virtuais". Mandem suas dúvidas mas não me peçam orientação de tratamento. Tentarei ajudar até o limite da ética. Obrigada

sábado, 20 de outubro de 2012

Criança que ronca


Você certamente já ouviu a expressão " dorme como um bebê " ou " tem um sono de criança ". Quando ouvimos essas frases, vem à nossa mente um sono tranqüilo e reparador. Naturalmente, você não imagina uma criança roncando, babando ou sem posição confortável para dormir. Pois é, a sabedoria popular já diz que o sono infantil tem algo de errado se é agitado ou ruidoso. A criança que tem essa característica de sono, na maioria das vezes apresenta aumento da adenóide, um tipo de amígdala localizada atrás do nariz, vulgarmente chamada de "carne esponjosa". 

A adenóide, bem como as amígdalas e várias pequenas glandulas presentes no trajeto entre o nariz e a boca, fazem parte de um sistema de reconhecimento e defesa de nosso organismo. A função da adenóide e das amígdalas, é registrar os possíveis agentes agressores ao organismo que estão no ar, para formar sua defesa através dos anticorpos. Durante os primeiros anos de vida, a adenóide é normalmente grande porque a criança está aprendendo a se relacionar com o mundo exterior, captando, registrando e arquivando conhecimentos sob a forma de anticorpos. Essa atividade da adenóide é fundamental, mas, muitas vezes acaba por trazer complicações porque seu tamanho atinge níveis que se tornam prejudiciais ao bom desenvolvimento da criança. 


Quando cresce muito, a adenóide pode inclusive, impedir totalmente a passagem de ar pelo nariz, o que ocorre principalmente à noite, porque o palato (céu da boca) cai sobre ela quando a criança se deita. O sono então torna-se agitado. Sem respirar, a criança abre a boca, ronca, procura uma posição em que respire melhor, acorda com freqüência e muitas vezes só consegue dormir quase que sentada. O resultado imediato de toda essa dificuldade, é aquela criança que pela manhã parece um urso em hibernação e voce não consegue acordar. 


Quando o quadro é dramático, os pais logo procuram o médico na procura de ajuda, mas os casos não tão evidentes são arrastados durante anos, podendo ter conseqüências desastrosas. 


Para entender o que pode acontecer, devemos lembrar que a função do nariz não é a de simplesmente respirar, senão a respiração pela boca seria suficiente. Faça então um teste: inspire profundamente pelo nariz e sinta como é agradável a sensação de encher o pulmão "inteirinho". Agora, tente o mesmo pela boca. Não conseguiu, não é? Então você percebeu que a respiração nasal é importante para a sensação de satisfação respiratória. Isso porque o nariz possui uma função de filtro, aquecendo, umedecendo, retirando os agressores do ar que você manda para o pulmão. Há ainda um reflexo desencadeado pela respiração nasal, que determina a expansão de toda a caixa toráxica, para permitir o preenchimento completo do pulmão pelo ar. Quando você respira pela boca, o ar vai para o pulmão sem tratamento, podendo gerar infecções pulmonares ou crises de bronquite e também não consegue ocupar completamente todo o espaço disponível. 


Uma vez que a plena respiração só é conseguida pelo nariz, como você mesmo observou, a respiração bucal não é suficiente para uma boa oxigenação do organismo. De fato, as crianças respiradoras bucais tendem a ser menores e estudos científicos demonstram que possuem rendimento escolar mais baixo que as respiradoras nasais. Tal fato é atribuído à falta de oxigenação cerebral, que retira da criança parte de sua possibilidade intelectual. 


Existe ainda o fato de que o sabor dos alimentos está diretamente ligado ao seu odor. Quem não percebe a boca salivar na hora do almoço, quando sente um aroma gostoso de comida? Por não ter essa percepção, a criança respiradora bucal não tem bom apetite e seu desenvolvimento é comprometido. 


Um segundo aspecto a ser discutido é o acúmulo de secreções nas fossas nasais. Normalmente essas secreções são engolidas inconscientemente, mas a criança que tem uma "rolha" atrás do nariz, não consegue. As secreções ficam paradas, servindo como meio de cultura para germes que podem agredir tanto o ouvido, levando às otites, como os seios paranasais, gerando as sinusites. As infecções tendem a se repetir, sendo esse mais um fator que compromete o bom desenvolvimento da criança. 


Um último problema a ser lembrado são as malformações faciais e de tórax a longo prazo. A passagem de ar pelo nariz é importante para a aeração dos seios paranasais, que vão formar os malares (bochechas). A tração dos músculos sobre a mandíbula, é também importante para o seu desenvolvimento adequado. A respiração bucal, além não gerar o estímulo que é preciso para o desenvolvimento dos ossos malares, impede que a criança mantenha a boca fechada, e portanto a musculatura não faz as pressões nescessárias sobre a mandíbula, que se torna hipodesenvolvida. A composição entre os dois problemas descritos, tem como resultado um rosto que se torna comprido e com a mandíbula curta. Em conseqüência ao mau posicionamento da língua durante o ato de engolir, o céu da boca torna-se alto e há desvio anterior da arcada dentária. Com o tempo, o tórax acaba se deformando pelo esforço contínuo em "buscar"o ar. 


Todas essas alterações podem ser prevenidas se tratadas adequadamente. Seu médico otorrinolaringologista tem meios de diagnosticar e tratar os problemas que levam à respiração bucal. Se o diagnóstico for aumento de adenóide, tranqüilize-se: o tratamento é simples e gratificante. Muitas vezes está indicada a retirada cirúrgica, com resultados que parecem milagrosos e são percebidos no mesmo dia da cirurgia. Portanto, se seu filho for uma dessas crianças, procure orientação especializada e veja como é fácil ver seu filho dormir como um bebê.



fonte: fundação otorrinolaringologia

domingo, 14 de outubro de 2012

Meu cartão de visita


Dra. Cynthia Furtado F. da Costa

Dermatologia / Geriatria


Clinica CDV

Rua 33 nº 169, 1º andar, Vila Santa Cecília
Volta Redonda, RJ
(24) 3348-1488 , (24) 3343-4888

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Frutas para diabéticos



Ainda hoje, a existência do conceito da “Dieta para Diabético”: não pode isso, não pode aquilo, só pode isto… Infelizmente, prevalece em alguns tratamentos.
A alimentação de um indivíduo portador de Diabetes segue os mesmos padrões de Recomendações Nutricionais que a população saudável em geral, podendo ter como guia nutricional a mesma pirâmide alimentar da dieta saudável, sendo está alimentação composta de variedade, proporcionalidade, diversidade e qualidade.
Neste caso, o termo “Dieta para Diabetes” cai em desuso! Assim como o nosso título, pois não existem frutas para Diabéticos. A verdade, é que todas as frutas são permitidas para pessoas com Diabetes…
As frutas contém açúcar, mas um açúcar natural, que não prejudicam a saúde do portador de Diabetes, desde que usadas em quantidades adequadas e horários corretos.
De acordo com o guia alimentar, isso significa que uma criança pode ingerir cerca de 3 frutas por dia, um adolescente ou uma gestante no máximo de 4 frutas diárias, um adulto eutrófico entre 2 a 5 frutas, dependendo de sua atividade física e um obeso poderá ter seu limite fixado em 3 frutas ao dia.
É importante ressaltar que as porções de frutas não devem ser exageradas, devem ser de tamanho pequeno a médio e, sempre que possível, devem ser consumidas com casca e bagaço.
Algumas frutas, como por exemplo, a uva, o caqui, a manga e a banana nanica têm mais açúcar que outras, o que não proíbe seu consumo, mas indica a necessidade de controlar o tamanho da porção a ser ingerida. O abacate, por sua vez, quase não tem açúcar e é muito rico em um tipo de gordura, ômega 3, que aumenta o bom colesterol, mas tem um valor calórico muito alto, o que recomenda consumo em quantidade pequena pelas pessoas com excesso de peso.
A escolha e a quantidade que se ingere de cada alimento são a chave para uma alimentação saudável.
E mais, se as frutas forem consumidas de forma moderada, elas trazem grandes benefícios à saúde, podendo ate auxiliar no controle da glicemia. Vejam alguns exemplos de frutas indicadas para o consumo da pessoa com Diabetes:
Maçã: Fonte de multiplas vitaminas, mas se destaca pela presença de uma fibra chamada pectina, ótimo resultados para o portador de Diabetes. A Pectina se mostra eficiente não só no controle da glicemia como também na redução do mau colesterol. A combinação dessa fruta cozida com canela tem resultados ainda melhores, pois prolonga a sensação de saciedade.
Abacate: O abacate é uma fruta bastante indicada para portadores do diabetes. Quase não contém açúcar e é rico em boas gorduras que aumentam o bom colesterol. Além disso, a presença de gorduras deixa o processo de absorção dos alimentos mais lento, prolongando o tempo de saciedade e tempo de absorção da glicose. Porém, a fruta é bastante calórica e deve ser consumida com moderação, principalmente, por quem está acima do peso.
Cereja:  Devido a cor vermelha já denuncia a sua alta concentração de flavonoides, compostos com poder antioxidante, anti-inflamatório, antiviral, antialérgico e anticarcinogênico. Composta pelas vitaminas A, C e E que, juntas, são capazes de restringir as lesões induzidas pelos radicais livres, responsáveis por danificar células sadias do corpo. Entretanto, ela eleva os níveis glicêmicos, seu consumo deve ser moderado.
Limão: Rico em ácido cítrico e ácido ascórbico, atua beneficamente em diferentes partes do corpo. Evita hemorragias, uma grande preocupação para quem tem diabetes, já que a dificuldade de cicatrização e a consequente possibilidade de infecções são maiores. Alta concentração de ácido nicotínico que protege as artérias, prevenindo problemas cardiovasculare. Por fim, diminui a viscosidade do sangue, o que é essencial, uma vez que, junto com o diabetes, existem alterações que predispõe a um maior risco de trombose.
Amora: Embora tenha um índice glicêmico alto, a amora é rica em compostos que estimulam e aceleram a liberação de insulina, melhorando a síntese de glicose, no diabpeticos tipo 2.  A amora também é responsável por normalizar a pressão arterial e atuar como bactericida e anti-inflamatório.
Coco: Rico em ácidos graxos e ácido láurico, é um importante combatente de bactérias e fungos. Tais substâncias também cumprem um papel importante na nutrição das células intestinais, enriquecendo a imunidade. A gordura do coco favorece a saciedade e reduz as inflamações e também a carga glicêmica.
fonte: site educação em diabetes, Dr. Rodrigo Lamounier – Endocrinologista 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Não se desespere! Fazer atividade física não engorda!

Muito comum acontecer das pessoas ao iniciarem as atividades físicas como coadjuvante a atividade física não alterar o peso o ganharem peso. Porém o que acontece é que a massa muscular é mais pesada que a gordura e pois isso com a atividade física muitas vezes trocamos o peso de uma pela outra.
Alem da balança é importante acompanharmos também as medidas, principalmente a medida da cintura e do quadril, que são as gorduras mais difíceis de se perder.
Se voce esta fazendo dieta e exercício, seu peso se mantem (ou aumenta), mas sua medida está diminuindo, com certeza voce está fazendo a coisa certa!!

Efeito dos anabolizantes no corpo

As cores e o cérebro

terça-feira, 24 de abril de 2012

Doença da Folha Verde



Doença da Folha Verde do Tabaco
Em 2007 e 2008, a Secretaria de Vigilância em Saúde realizou investigações epidemiológicas com o objetivo de confirmar, pela primeira vez, a ocorrência da doença da folha verde do tabaco - DFVT no Brasil. Essa doença consiste numa forma de intoxicação aguda causada pela absorção dérmica da nicotina encontrada na folha da nicotiana tabacum (planta do tabaco), causando náusea, vômito, fraqueza, tontura e cefaléia em agricultores que trabalham com esse cultivo.
A primeira investigação aconteceu na região fumageira de Arapiraca no Estado de Alagoas em julho e agosto de 2007 e a segunda na região fumageira de Candelária, Estado do Rio Grande do Sul no período de novembro a dezembro de 2008.

O que é a doença da folha verde do tabaco?
A doença da folha verde do tabaco é um tipo de intoxicação aguda causada pela absorção dérmica da nicotina acometendo principalmente agricultores que trabalham com a cultura do tabaco.

O que a pessoa sente?

Os principais sinais e sintomas da doença são: cefaléia, tontura, náusea, vômito, fraqueza e cólica abdominal. 
 Como é diagnosticada?
Para diagnosticar a doença é preciso que o indivíduo tenha tido contato com o cultivo do fumo, apresentar sinais e sintomas de intoxicação aguda e ter nível de nicotina elevado no organismo.

Como é detectada a nicotina no organismo da pessoa?
 A nicotina é detectada por meio do exame de dosagem de cotinina na urina, sangue ou saliva. A cotinina é um marcador de exposição para avaliar o quanto de nicotina o organismo absorveu, pois ela é transformada em cotinina pelo organismo.
 Valores de cotinina acima de 10 ng/ml significam que as pessoas estiveram expostas à nicotina e podem desenvolver a doença da folha verde do tabaco de forma aguda e em longo prazo outras doenças tabaco relacionadas como, por exemplo, cânceres, doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças cardiovasculares e abortos.

Quais os fatores de risco para a doença da folha verde do tabaco?
Os principais fatores de risco para a doença da folha verde do tabaco são trabalhar no período da colheita, trabalhar com o fumo ou roupas molhadas, não usar equipamentos de proteção individual.

Como prevenir a doença?
    Usar equipamentos de proteção individual a exemplo de luvas e capas impermeáveis, evitar trabalhar com a planta ou roupas molhadas (realizar trocas durante o trabalho sempre que for possível) e nos horários de maior umidade (orvalho matinal e durante as chuvas). Em alguns países o ato de lavar as mãos durante o trabalho e com as folhas do tabaco diminuiu a absorção da nicotina pelo organismo.A diarréia é um desarranjo do intestino com aumento do número de evacuações e fezes amolecidas ou líquidas.

fonte: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde.




quarta-feira, 7 de março de 2012

Síndrome de Wolff-Parkinson-White


O que é a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

A síndrome de Wolff-Parkinson-White é uma doença onde existe uma via elétrica extra que conecta os átrios aos ventrículos, fazendo com que o impulso elétrico chegue mais rápido ao ventrículo e cause taquicardia. Às vezes, essa via elétrica não causa taquicardia, mas produz alteração no eletrocardiograma que deixa o QRS (representação elétrica da contração ventricular) mais largo (pré-excitação ventricular). A causa da síndrome de Wolff-Parkinson-White é congênita, ou seja, alteração presente desde o nascimento ou intra-útero.
Quais os sintomas da síndrome de Wolff-Parkinson-White?

As manifestações da síndrome de Wolff-Parkinson-White podem iniciar-se em qualquer fase da vida, geralmente dos 10 aos 50 anos.

Os principais sintomas são: palpitações, tonteira, falta de ar, dor no peito e, muito raramente, morte súbita. Algumas pessoas não apresentam quaisquer sintomas.
Como diagnosticar a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

A síndrome de Wolff-Parkinson-White é diagnosticada através de alguns exames como:
• Eletrocardiograma (ECG)
• Holter de 24 horas
• Teste ergométrico
• Estudo eletrofisiológico

Como tratar a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

O tratamento da síndrome de Wolff-Parkinson-White depende do tipo de arritmia e os sintomas associados.

• Medicações: várias drogas podem ser utilizadas para o tratamento das arritmias relacionadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White. Entre elas estão: propafenona (Ritmonorm®), amiodarona (Ancoron®), sotalol (Sotocor®). Algumas medicações não podem ser utilizadas: beta-bloqueadores (propranolol, metoprolol) ou bloqueadores do canal de cálcio (verapamil, diltiazem).
• Ablação: é um método de tratamento que utiliza cateteres para cauterizar, com energia de radiofreqüência, a via elétrica extra. Ë o método de tratamento de escolha para esses pacientes.
Portadores da síndrome de Wolff-Parkinson-White têm alguma restrição?

Os pacientes portadores da síndrome de Wolff-Parkinson-White não podem exercer atividades físicas competitivas (futebol, vôlei, basquete) nem esportes radicais (mergulho, escalada, asa-delta).

Esses pacientes também não podem exercer profissões de risco (piloto, motorista, operador de máquinas pesadas).

Após ablação não há qualquer restrição para atividade física e qualquer profissão poderá ser exercida.

fonte: site Arritmia Cardíaca

quinta-feira, 1 de março de 2012

Bronzeamento saudável


Pesquisa afirma que a ingestão de alimentos ricos em caroteno confere à pele um tom mais saudável e atraente do que o obtido pela exposição solar.

Se o seu objetivo neste verão for adquirir um tom de pele saudável e ao mesmo tempo atraente, a melhor opção é escapar do sol e caprichar na ingestão de alimentos como manga, mamão, cenoura, tomate e caqui. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada na Universidade de Nottingham, no Reino Unido. Os cientistas constataram que a tonalidade que mais chama a atenção das pessoas – pelo aspecto de saúde e também pela beleza – é a derivada de uma dieta rica em alimentos de coloração alaranjada ou verde escura e não aquela resultante da exposição ao sol. “A maioria das pessoas pensa que o melhor jeito de melhorar a cor da pele é se bronzear ao sol, mas descobrimos que adotar este cardápio é mais efetivo”, disse Ian Stephen, coordenador do trabalho.

O resultado foi baseado em uma pesquisa realizada com 82 voluntários. Na primeira fase, foram identificados os participantes que mais consumiam alimentos ricos em caroteno, pigmento de coloração amarelada, e aqueles que se submetiam a banhos de sol com frequência. Os integrantes do primeiro grupo apresentaram um tom de pele mais saudável. Depois, outros voluntários apontaram, em imagens manipuladas, os rostos com a tonalidade de pele que consideravam mais atraente. Novamente, venceram as faces cujos tons representavam os efeitos do caroteno.

Diferentemente da melanina, o pigmento que dá o tom natural da pele de cada pessoa, o caroteno não é fabricado pelo corpo. Ele é obtido pela ingestão de alimentos nos quais está presente. “Ele se deposita na pele e confere a ela a tonalidade amarelada”, diz a dermatologista Luciana Conrado. Na lista de outras boas opções estão verduras, como espinafre, brócolis e agrião, e o tomate, rico em licopeno. “Ele também protege as células da pele contra os danos do sol”, diz a dermatologista Thais Pepe.

Os especialistas recomendam a ingestão diária de alimentos desse tipo. “Segundo os estudos mais recentes, o bronzeamento ocorre com o consumo de 15 mg a 30 mg por dia de betacaroteno”, explica o dermatologista Alexandre Filippo. Em cada 100 gramas de cenouras, há 6,6 mg do pigmento. Nos agriões, a concentração é de 5,6 mg e no espinafre, 4,9 mg.  

img.jpg

Esta informação é extremamente importante e saudável, principalmente àqueles que têm na família história de câncer de pele ou pele extremamente clara.

fonte: revista Isto É, edição 2197

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cultivo de hortas em pequenos espaços

A cada quinze dias me reuno com um grupo de tratamento de obesidade e as desculpas para o consumo reduzido de vegetais são sempre as mesmas:
- Os vegetais hoje em dia têm muito agrotóxico!
- Ganho salário, não tenho dinheiro o mês todo para comprar frutas e legumes!
- Compro frutas mas tenho que escolher se eu como ou meus filhos!
E assim por diante...
Sempre argumento que existem várias possibilidades de cultivar vegetais em casa, e aí novas desculpas aparecem:
- Meu quintal é pequeno!
- Meu quintal é todo cimentado!
- Não tenho quintal, moro em apartamento!

Encontrei algumas idéias muitíssimo criativa na rede social e resolvi reproduzir aqui. Fica a dica!!!

Clique nas fotos para amplia-las!




















Fonte: novos rurais - farming culture - Facebook


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

domingo, 29 de janeiro de 2012

O cigarro tira o poder de compra


Alguma vez você já fez as contas de quanto o cigarro custa no seu orçamento??

Uma das formas de incentivarmos nosso pacientes/amigos a pararem de fumar pode comerçar mostrando para eles o rombo que o cigarro faz em suas contas. Vejamos:

dia        semana       mês           ano
2,40       16,80         72,00        864,00
2,50       17,50         75,00        900,00
3,00       21,00         90,00        1080,00
5,00       35,00         150,00      1800,00
5,25       35,75         157,00      1890,00


Vejamos o que poderíamos comprar com estes valores:

240 maços = 8 meses sem fumar

  60 maços =  2 meses sem fumar

  365 maços = 1 ano sem fumar

  4 maços = 4 dias sem fumar

210 maços = 7 meses sem fumar

  1 maço = 1 dia se fumar

48 maços = 1 mês e 18 dias sem fumar
  90 maços = 3 meses sem fumar


* valores baseados nos cigarros de diferentes marças 2009.

E agora? Te convenci?

fonte: Ministério da Saúde



sábado, 21 de janeiro de 2012

Cinco minutos que fazem a diferença

Ontem estava realizando um grupo de Obesidade numa unidade de Programa de Saúde da Família e fique muito feliz e surpresa que uma das participantes fez um relato de como estava feliz e como tinha feito para vencer sua ansiedade.

Em um de nosso encontros, além das infoemações  sobre dieta, alimentação correta, etc, disse que VONTADE DÁ E PASSA!; BASTA AGUARDAR 5 MINUTOS.

Estudos científicos já demosntraram que a vontade< por qualquer coisa, inclusive de comer, passa se aguardarmos cinco minutos. Muitas vezes até esquecemos que queríamos comer.



Conforme está definido no apêndice da quarta versão do Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação
Psiquiátrica Americana (DSM IV – 1995), a expressão no Inglês binge eating está definida como: “Ingestão, em um curto período de tempo (por exemplo, cerca de duashoras), de uma quantidade de comida nitidamente maior do que a maioria das pessoas pode consumir em um período semelhante e em circunstâncias idênticas.” O “transtorno do binge”, oficialmente denominado transtorno da compulsão alimentar periódica, estaria definido pelos seguintes critérios, ainda segundo a DSM IV:


CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA O TRANSTORNO
DA COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA
A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um
episódio de compulsão alimentar apresenta as duas
características seguintes:
1. Ingestão, em um curto período de tempo (por exemplo, cerca de duas horas), de uma quantidade de
comida nitidamente maior do que a maioria das
pessoas pode consumir em um período semelhante
e em circunstâncias idênticas
2. Sensação de perda de controle sobre a ingestão
durante o episódio (por exemplo, sentimento de
que não pode parar de comer ou controlar o que
ou quanto está a comer).
B. Os episódios de ingestão compulsiva estão associados com três (ou mais) dos seguintes sintomas:
1. Comer muito mais rápido que o habitual
2. Comer até se sentir inconfortavelmente cheio
3. Comer grandes quantidades de comida apesar de
não sentir fome
4. Comer sozinho para esconder sua voracidade
5. Sentir-se desgostoso consigo próprio, deprimido ou
muito culpabilizado depois da ingestão compulsiva.
C. Profundo mal-estar marcado em relação às ingestões
compulsivas.
D. As ingestões compulsivas ocorrem, em média, pelo
menos dois dias por semana durante seis meses.

O TCAP pode ocorrer associado a várias condições clínicas e psiquiátricas.  Apesar de pouco freqüente, a associação entre o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o TCAP tem sido relatada. Alguns autores defendem a continuidade entre os dois, enquanto outros propõem a sua independência com relação a aspectos psicopatológicos.


O tratamento do TCAP deve estar embasado nos 3 principais elementos de seu quadro clínico:
1. o comportamento alimentar alterado (compulsão
alilmentar e preocupação execessiva com  comida)
2. excesso de peso e obesidade
3. psicopatologia associada, principalmente os sintomas depressivos e a impulsividade.
Os tratamentos psicoterápicos, principalmente a
terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia
inter-pessoal (TIP) já tiveram sua eficácia demonstrada no tratamento do TCAP , proporcionando uma
redução significativa da compulsão alimentar na maioria dos pacientes. A eficácia no controle do peso corporal, entretanto, não foi demonstrada com este tipo de tratamento

Esta experiência demonstra o que os artigos científicos já relatam, que os atendimentos em grupos são extremamente impostante para o tratamento da obesidade.


bibliografia: APOLINARIO, J.C. et al. Transtorno da compulsão alimentar periódica e transtorno obsessivo-compulsivo: partes de um mesmo espectro, Rev Bras Psiquiatr 2001;23(1):38-4.


COUTINHO, W.F. Avaliação e tratamento da compulsão alimentar no paciente obeso. einstein. 2006; Supl 1: S49-S5
.



sábado, 14 de janeiro de 2012

O ESTIGMA E SUAS IMPLICAÇÕES PSICOSSOCIAIS


O escritor americano Nathaniel Hawthorne é autor de um clássico da literatura "A Letra Escarlate", no qual narra a vida de uma mulher numa sociedade fortemente infl uenciada pelo preconceito. Na história, que se passa no ano de 1666, Hester Prynne é submetida à vergonha por haver cometido adultério contra seu marido. Após ser presa, solta e levada a outra cidade, ela se vê obrigada a usar a letra de cor escarlate, que a identifi ca como adúltera. E a letra A bordada em suas vestes a diferenciava de seus acusadores, que a insultavam nas ruas. O mesmo aconteceu com os judeus durante a Segunda Guerra, quando eram obrigados a usar a estrela de David amarela para serem identifi - cados, ou, muito antes, nos símbolos do sistema de castas da Índia. Foi no ano de 1963 que o sociólogo americano Erving Goffman cunhou o conceito, que se refere sociologicamente a um grupo desprezado socialmente, seja por questões religiosas e étnicas, por razões anatômicas, que incluem qualquer falha na estética corporal congênita ou adquirida, ou mesmo psicológica, pela manifestação de inadequações emocionais signifi cativas. O estigma é então uma condição, atributo, característica ou comportamento que leva seu portador a ser incluído em uma categoria socialmente desprestigiada, tornando-o vítima do preconceito e do escárnio dos demais membros dessa sociedade.
Doenças dermatológicas geralmente têm um grande impacto nas atividades diárias dos pacientes, no estado psicológico e emocional, e nas relações sociais, sobretudo quando se leva em consideração que a principal difi culdade enfrentada pelo portador de uma destas doenças é que eles se tornam alvos constantes de discriminação e preconceito.O estigma social em relação às doenças dermatológicas na sociedade é bastante difundido, exigindo de todos os profi ssionais de saúde que lidam com estes pacientes, especialmente dos dermatologistas, que considerem, em seus tratamentos, questões como a qualidade de vida, juntamente com os aspectos sociais, a natureza da desordem apresentada, e ainda da efi cácia e tolerabilidade das diversas opções terapêuticas para otimizar o alívio e conforto desses pacientes.
Se os profi ssionais de saúde precisam melhor abordar o paciente e seu tratamento, também devem ajudar a desmistifi car as doenças de pele, pois parte do estigma do qual o paciente é vítima vem também da crença de que todas essas doenças são contagiosas, o que leva o paciente a um forte padecimento emocional.
O estigma, como se pode perceber, leva ao preconceito e este, por sua vez, torna a vida do portador dessas doenças um martírio que vai muito além do incômodo ou da limitação física que as mesmas trazem. Tal incômodo atinge-o em sua autoestima, na confi ança em si mesmo, tornando-o vulnerável emocionalmente.
Aqui, como em muitos casos, a conscientização dos pacientes e da sociedade na qual ele se insere é de vital importância, posto que estigma e preconceito são na verdade patologias sociais de graves consequências, que necessitam ser combatidas com intensidade e seriedade, tendo em vista os malefícios que essas verdadeiras "moléstias" sociais nos trazem.
Fonte: Site: Etnias do Brasil

Medicina avança nos estudos do câncer


Cientistas canadenses identificaram um mecanismo celular que dispara a metástase, a disseminação do câncer pelo corpo.
células metastáticas

David Waisman e seus colegas da Universidade Dalhousie acreditam que a descoberta é um passo essencial para evitar que um tumor possa se espalhar, facilitando a cura do câncer.
O papel chave na metástase é desempenhado por uma proteína de nome complicado - S100A10 - presente na superfície externa dos macrófagos, grandes células do sistema imunológico.
macrófago fagocitando antígeno

Os resultados são parte de uma nova visão que começa a se formar conforme as pesquisas avançam, mostrando que um tumor é algo mais complicado do que parecia.
"Nós costumamos pensar que somente as células de câncer é que importam quando estudamos um tumor. Mas agora nós estamos começando a ver que outras células devem colaborar com as células cancerosas para guiar o crescimento do tumor e permitir a evolução das células cancerosas em células metastáticas," explica o Dr. Waisman.
Em última instância, é essa mudança - de célula cancerosa em célula de metastática - que vai fazer progredir a doença e levar o paciente à morte.
Os cientistas descobriram que um tumor não consegue crescer sem a assistência dos macrófagos.
Para isso, eles precisam encontrar um caminho através do tecido que forma a barreira ao redor de um tumor, para se combinar com as células cancerosas.
O que se descobriu agora é que isso é possibilitado pela proteína S100A10, que permite que o macrófago passe pela barreira.
O interessante do resultado é que ele indica que um bloqueio tanto dos macrófagos, quanto da proteína S100A10 pode retardar, ou mesmo impedir, o crescimento do tumor. Verificar se esta hipótese está correta será o próximo passo da pesquisa.
Fonte: site Sociedade Brasileira de Dermatologia

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ONDE JOGAR O ÓLEO DE FRITURAS FEITAS EM CASA?



Mesmo que não façamos muitas frituras, quando o fazemos, jogamos o óleo
na pia ou por outro ralo, certo?

Este é um dos maiores erros que
podemos cometer. Por que fazemos isto, perguntam vocês?

Porque infelizmente ninguém nos diz como fazer, ou não nos informamos. Sendo assim, o melhor
que tem a fazer é colocar os óleos utilizados numa daquelas garrafas de
plástico (por exemplo, as garrafas pet de refrigerantes), fechá-las e
colocá-las no lixo normal (ou seja, o orgânico).

Todo lixo orgânico que colocamos nos sacos vai para um local onde são abertos e triados.
Assim, as nossas garrafinhas são abertas e vazadas no local adequado, em vez
de irem juntamente com os esgotos para uma ETE - Estação de Tratamento
de Esgoto, e ser necessário dispender milhares de reais a mais para o
seu tratamento.

UM LITRO DE ÓLEO, CONTAMINA CERCA DE 1 MILHÃO DE LITROS
DE ÁGUA o equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos.
De nada adianta criticar os responsáveis pela poluição da Baía da
Guanabara (RJ), rio Paraíba (PB), Bacia do Tiete (SP) etc....se não fizermos
a nossa parte será muito difícil. Se vc optar por enviar para seus
amigos, o meio ambiente ficará muito grato, afinal é para o bem de todos.
Só o homem degrada o meio ambiente. Só o homem pode recuperá-lo.

Há esperança!

O óleo de cozinha pode ser reaproveitado e a sua utilização, como matéria-prima, pode ser útil na produção de biocombustível e materiais de limpeza, gerando renda para quem vive da reciclagem. Portanto, o aconselhado é armazenar todo óleo que não será mais utilizado em recipientes e, posteriormente, encaminha-los a coleta de lixo seletiva. Caso sua cidade não ofereça este serviço, não se preocupe! Muitas pessoas vivem da fabricação artesanal de produtos de limpeza. Até mesmo você pode fabricar sabão de ótima qualidade e minimizar os custos da casa.


Abaixo segue aconselhada pelo site www.valeverde.org.br:


Sabão de Erva-Doce
 Ingredientes: 5 litros de óleo usado e coado 1 copo americano de fubá 500 ml de detergente líquido de coco 1 litro de soda cáustica líquida 1 litro de água fervente essência de erva doce

Modo de Preparo: Em um balde grande, coloque o óleo coado, junte o fubá, o detergente, a soda cáustica e mexa bem. Depois de misturados acrescente a água fervente e a essência de erva doce e continue mexendo por 40 minutos sem parar. Coloque a massa na forma e deixe descansar por dez dias até endurecer. Se for colocar em um recipiente único, corte no formato desejado antes de a barra endurecer completamente.

Relembrando: O que deve ser feito

  • Não jogar óleo na pia ou no vaso sanitário, pois este obstrui o encanamento e acaba sendo despejado nos rios;
  • Não jogar óleo no chão, pois ele impermeabiliza o solo, aumentando o risco de enchentes;
  • Armazenar o óleo usado em recipientes e entrega-los em pontos de coleta para reciclagem;
  • Não utilizar o mesmo óleo muitas vezes, já que cada vez que ele é esquentado gera mais gordura-trans.
fonte: http://www.extratomental.com