Queridos visitantes,
Este blog está direcionado a informação sobre problemas ambientais e de saúde. Recebo muitos posts pedindo ajuda mas infelizmente não é possíve realizar "consultas virtuais". Mandem suas dúvidas mas não me peçam orientação de tratamento. Tentarei ajudar até o limite da ética. Obrigada
domingo, 29 de janeiro de 2012
O cigarro tira o poder de compra
Alguma vez você já fez as contas de quanto o cigarro custa no seu orçamento??
Uma das formas de incentivarmos nosso pacientes/amigos a pararem de fumar pode comerçar mostrando para eles o rombo que o cigarro faz em suas contas. Vejamos:
dia semana mês ano
2,40 16,80 72,00 864,00
2,50 17,50 75,00 900,00
3,00 21,00 90,00 1080,00
5,00 35,00 150,00 1800,00
5,25 35,75 157,00 1890,00
Vejamos o que poderíamos comprar com estes valores:
240 maços = 8 meses sem fumar
60 maços = 2 meses sem fumar
365 maços = 1 ano sem fumar
4 maços = 4 dias sem fumar
210 maços = 7 meses sem fumar
1 maço = 1 dia se fumar
48 maços = 1 mês e 18 dias sem fumar
90 maços = 3 meses sem fumar
* valores baseados nos cigarros de diferentes marças 2009.
E agora? Te convenci?
fonte: Ministério da Saúde
sábado, 21 de janeiro de 2012
Cinco minutos que fazem a diferença
Ontem estava realizando um grupo de Obesidade numa unidade de Programa de Saúde da Família e fique muito feliz e surpresa que uma das participantes fez um relato de como estava feliz e como tinha feito para vencer sua ansiedade.
Em um de nosso encontros, além das infoemações sobre dieta, alimentação correta, etc, disse que VONTADE DÁ E PASSA!; BASTA AGUARDAR 5 MINUTOS.
Estudos científicos já demosntraram que a vontade< por qualquer coisa, inclusive de comer, passa se aguardarmos cinco minutos. Muitas vezes até esquecemos que queríamos comer.
Conforme está definido no apêndice da quarta versão do Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação
Psiquiátrica Americana (DSM IV – 1995), a expressão no Inglês binge eating está definida como: “Ingestão, em um curto período de tempo (por exemplo, cerca de duashoras), de uma quantidade de comida nitidamente maior do que a maioria das pessoas pode consumir em um período semelhante e em circunstâncias idênticas.” O “transtorno do binge”, oficialmente denominado transtorno da compulsão alimentar periódica, estaria definido pelos seguintes critérios, ainda segundo a DSM IV:
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA O TRANSTORNO
DA COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA
A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um
episódio de compulsão alimentar apresenta as duas
características seguintes:
1. Ingestão, em um curto período de tempo (por exemplo, cerca de duas horas), de uma quantidade de
comida nitidamente maior do que a maioria das
pessoas pode consumir em um período semelhante
e em circunstâncias idênticas
2. Sensação de perda de controle sobre a ingestão
durante o episódio (por exemplo, sentimento de
que não pode parar de comer ou controlar o que
ou quanto está a comer).
B. Os episódios de ingestão compulsiva estão associados com três (ou mais) dos seguintes sintomas:
1. Comer muito mais rápido que o habitual
2. Comer até se sentir inconfortavelmente cheio
3. Comer grandes quantidades de comida apesar de
não sentir fome
4. Comer sozinho para esconder sua voracidade
5. Sentir-se desgostoso consigo próprio, deprimido ou
muito culpabilizado depois da ingestão compulsiva.
C. Profundo mal-estar marcado em relação às ingestões
compulsivas.
D. As ingestões compulsivas ocorrem, em média, pelo
menos dois dias por semana durante seis meses.
O TCAP pode ocorrer associado a várias condições clínicas e psiquiátricas. Apesar de pouco freqüente, a associação entre o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o TCAP tem sido relatada. Alguns autores defendem a continuidade entre os dois, enquanto outros propõem a sua independência com relação a aspectos psicopatológicos.
O tratamento do TCAP deve estar embasado nos 3 principais elementos de seu quadro clínico:
1. o comportamento alimentar alterado (compulsão
alilmentar e preocupação execessiva com comida)
2. excesso de peso e obesidade
3. psicopatologia associada, principalmente os sintomas depressivos e a impulsividade.
Os tratamentos psicoterápicos, principalmente a
terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia
inter-pessoal (TIP) já tiveram sua eficácia demonstrada no tratamento do TCAP , proporcionando uma
redução significativa da compulsão alimentar na maioria dos pacientes. A eficácia no controle do peso corporal, entretanto, não foi demonstrada com este tipo de tratamento
Esta experiência demonstra o que os artigos científicos já relatam, que os atendimentos em grupos são extremamente impostante para o tratamento da obesidade.
bibliografia: APOLINARIO, J.C. et al. Transtorno da compulsão alimentar periódica e transtorno obsessivo-compulsivo: partes de um mesmo espectro, Rev Bras Psiquiatr 2001;23(1):38-4.
COUTINHO, W.F. Avaliação e tratamento da compulsão alimentar no paciente obeso. einstein. 2006; Supl 1: S49-S5
.
Em um de nosso encontros, além das infoemações sobre dieta, alimentação correta, etc, disse que VONTADE DÁ E PASSA!; BASTA AGUARDAR 5 MINUTOS.
Estudos científicos já demosntraram que a vontade< por qualquer coisa, inclusive de comer, passa se aguardarmos cinco minutos. Muitas vezes até esquecemos que queríamos comer.
Conforme está definido no apêndice da quarta versão do Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação
Psiquiátrica Americana (DSM IV – 1995), a expressão no Inglês binge eating está definida como: “Ingestão, em um curto período de tempo (por exemplo, cerca de duashoras), de uma quantidade de comida nitidamente maior do que a maioria das pessoas pode consumir em um período semelhante e em circunstâncias idênticas.” O “transtorno do binge”, oficialmente denominado transtorno da compulsão alimentar periódica, estaria definido pelos seguintes critérios, ainda segundo a DSM IV:
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA O TRANSTORNO
DA COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA
A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um
episódio de compulsão alimentar apresenta as duas
características seguintes:
1. Ingestão, em um curto período de tempo (por exemplo, cerca de duas horas), de uma quantidade de
comida nitidamente maior do que a maioria das
pessoas pode consumir em um período semelhante
e em circunstâncias idênticas
2. Sensação de perda de controle sobre a ingestão
durante o episódio (por exemplo, sentimento de
que não pode parar de comer ou controlar o que
ou quanto está a comer).
B. Os episódios de ingestão compulsiva estão associados com três (ou mais) dos seguintes sintomas:
1. Comer muito mais rápido que o habitual
2. Comer até se sentir inconfortavelmente cheio
3. Comer grandes quantidades de comida apesar de
não sentir fome
4. Comer sozinho para esconder sua voracidade
5. Sentir-se desgostoso consigo próprio, deprimido ou
muito culpabilizado depois da ingestão compulsiva.
C. Profundo mal-estar marcado em relação às ingestões
compulsivas.
D. As ingestões compulsivas ocorrem, em média, pelo
menos dois dias por semana durante seis meses.
O TCAP pode ocorrer associado a várias condições clínicas e psiquiátricas. Apesar de pouco freqüente, a associação entre o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o TCAP tem sido relatada. Alguns autores defendem a continuidade entre os dois, enquanto outros propõem a sua independência com relação a aspectos psicopatológicos.
O tratamento do TCAP deve estar embasado nos 3 principais elementos de seu quadro clínico:
1. o comportamento alimentar alterado (compulsão
alilmentar e preocupação execessiva com comida)
2. excesso de peso e obesidade
3. psicopatologia associada, principalmente os sintomas depressivos e a impulsividade.
Os tratamentos psicoterápicos, principalmente a
terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia
inter-pessoal (TIP) já tiveram sua eficácia demonstrada no tratamento do TCAP , proporcionando uma
redução significativa da compulsão alimentar na maioria dos pacientes. A eficácia no controle do peso corporal, entretanto, não foi demonstrada com este tipo de tratamento
Esta experiência demonstra o que os artigos científicos já relatam, que os atendimentos em grupos são extremamente impostante para o tratamento da obesidade.
bibliografia: APOLINARIO, J.C. et al. Transtorno da compulsão alimentar periódica e transtorno obsessivo-compulsivo: partes de um mesmo espectro, Rev Bras Psiquiatr 2001;23(1):38-4.
COUTINHO, W.F. Avaliação e tratamento da compulsão alimentar no paciente obeso. einstein. 2006; Supl 1: S49-S5
.
sábado, 14 de janeiro de 2012
O ESTIGMA E SUAS IMPLICAÇÕES PSICOSSOCIAIS
O escritor americano Nathaniel Hawthorne é autor de um clássico da literatura "A Letra Escarlate", no qual narra a vida de uma mulher numa sociedade fortemente infl uenciada pelo preconceito. Na história, que se passa no ano de 1666, Hester Prynne é submetida à vergonha por haver cometido adultério contra seu marido. Após ser presa, solta e levada a outra cidade, ela se vê obrigada a usar a letra de cor escarlate, que a identifi ca como adúltera. E a letra A bordada em suas vestes a diferenciava de seus acusadores, que a insultavam nas ruas. O mesmo aconteceu com os judeus durante a Segunda Guerra, quando eram obrigados a usar a estrela de David amarela para serem identifi - cados, ou, muito antes, nos símbolos do sistema de castas da Índia. Foi no ano de 1963 que o sociólogo americano Erving Goffman cunhou o conceito, que se refere sociologicamente a um grupo desprezado socialmente, seja por questões religiosas e étnicas, por razões anatômicas, que incluem qualquer falha na estética corporal congênita ou adquirida, ou mesmo psicológica, pela manifestação de inadequações emocionais signifi cativas. O estigma é então uma condição, atributo, característica ou comportamento que leva seu portador a ser incluído em uma categoria socialmente desprestigiada, tornando-o vítima do preconceito e do escárnio dos demais membros dessa sociedade.
Doenças dermatológicas geralmente têm um grande impacto nas atividades diárias dos pacientes, no estado psicológico e emocional, e nas relações sociais, sobretudo quando se leva em consideração que a principal difi culdade enfrentada pelo portador de uma destas doenças é que eles se tornam alvos constantes de discriminação e preconceito.O estigma social em relação às doenças dermatológicas na sociedade é bastante difundido, exigindo de todos os profi ssionais de saúde que lidam com estes pacientes, especialmente dos dermatologistas, que considerem, em seus tratamentos, questões como a qualidade de vida, juntamente com os aspectos sociais, a natureza da desordem apresentada, e ainda da efi cácia e tolerabilidade das diversas opções terapêuticas para otimizar o alívio e conforto desses pacientes.
Se os profi ssionais de saúde precisam melhor abordar o paciente e seu tratamento, também devem ajudar a desmistifi car as doenças de pele, pois parte do estigma do qual o paciente é vítima vem também da crença de que todas essas doenças são contagiosas, o que leva o paciente a um forte padecimento emocional.
O estigma, como se pode perceber, leva ao preconceito e este, por sua vez, torna a vida do portador dessas doenças um martírio que vai muito além do incômodo ou da limitação física que as mesmas trazem. Tal incômodo atinge-o em sua autoestima, na confi ança em si mesmo, tornando-o vulnerável emocionalmente.
Aqui, como em muitos casos, a conscientização dos pacientes e da sociedade na qual ele se insere é de vital importância, posto que estigma e preconceito são na verdade patologias sociais de graves consequências, que necessitam ser combatidas com intensidade e seriedade, tendo em vista os malefícios que essas verdadeiras "moléstias" sociais nos trazem.
Fonte: Site: Etnias do Brasil
Medicina avança nos estudos do câncer
Cientistas canadenses identificaram um mecanismo celular que dispara a metástase, a disseminação do câncer pelo corpo.
células metastáticas
David Waisman e seus colegas da Universidade Dalhousie acreditam que a descoberta é um passo essencial para evitar que um tumor possa se espalhar, facilitando a cura do câncer.
O papel chave na metástase é desempenhado por uma proteína de nome complicado - S100A10 - presente na superfície externa dos macrófagos, grandes células do sistema imunológico.
macrófago fagocitando antígeno
Os resultados são parte de uma nova visão que começa a se formar conforme as pesquisas avançam, mostrando que um tumor é algo mais complicado do que parecia.
"Nós costumamos pensar que somente as células de câncer é que importam quando estudamos um tumor. Mas agora nós estamos começando a ver que outras células devem colaborar com as células cancerosas para guiar o crescimento do tumor e permitir a evolução das células cancerosas em células metastáticas," explica o Dr. Waisman.
Em última instância, é essa mudança - de célula cancerosa em célula de metastática - que vai fazer progredir a doença e levar o paciente à morte.
Os cientistas descobriram que um tumor não consegue crescer sem a assistência dos macrófagos.
Para isso, eles precisam encontrar um caminho através do tecido que forma a barreira ao redor de um tumor, para se combinar com as células cancerosas.
O que se descobriu agora é que isso é possibilitado pela proteína S100A10, que permite que o macrófago passe pela barreira.
O interessante do resultado é que ele indica que um bloqueio tanto dos macrófagos, quanto da proteína S100A10 pode retardar, ou mesmo impedir, o crescimento do tumor. Verificar se esta hipótese está correta será o próximo passo da pesquisa.
Fonte: site Sociedade Brasileira de Dermatologia
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
ONDE JOGAR O ÓLEO DE FRITURAS FEITAS EM CASA?
Mesmo que não façamos muitas frituras, quando o fazemos, jogamos o óleo
na pia ou por outro ralo, certo?
Este é um dos maiores erros que
podemos cometer. Por que fazemos isto, perguntam vocês?
Porque infelizmente ninguém nos diz como fazer, ou não nos informamos. Sendo assim, o melhor
que tem a fazer é colocar os óleos utilizados numa daquelas garrafas de
plástico (por exemplo, as garrafas pet de refrigerantes), fechá-las e
colocá-las no lixo normal (ou seja, o orgânico).
Todo lixo orgânico que colocamos nos sacos vai para um local onde são abertos e triados.
Assim, as nossas garrafinhas são abertas e vazadas no local adequado, em vez
de irem juntamente com os esgotos para uma ETE - Estação de Tratamento
de Esgoto, e ser necessário dispender milhares de reais a mais para o
seu tratamento.
UM LITRO DE ÓLEO, CONTAMINA CERCA DE 1 MILHÃO DE LITROS
DE ÁGUA o equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos.
De nada adianta criticar os responsáveis pela poluição da Baía da
Guanabara (RJ), rio Paraíba (PB), Bacia do Tiete (SP) etc....se não fizermos
a nossa parte será muito difícil. Se vc optar por enviar para seus
amigos, o meio ambiente ficará muito grato, afinal é para o bem de todos.
Só o homem degrada o meio ambiente. Só o homem pode recuperá-lo.
Há esperança!
O óleo de cozinha pode ser reaproveitado e a sua utilização, como matéria-prima, pode ser útil na produção de biocombustível e materiais de limpeza, gerando renda para quem vive da reciclagem. Portanto, o aconselhado é armazenar todo óleo que não será mais utilizado em recipientes e, posteriormente, encaminha-los a coleta de lixo seletiva. Caso sua cidade não ofereça este serviço, não se preocupe! Muitas pessoas vivem da fabricação artesanal de produtos de limpeza. Até mesmo você pode fabricar sabão de ótima qualidade e minimizar os custos da casa.
Abaixo segue aconselhada pelo site www.valeverde.org.br:
Sabão de Erva-Doce
Ingredientes: 5 litros de óleo usado e coado 1 copo americano de fubá 500 ml de detergente líquido de coco 1 litro de soda cáustica líquida 1 litro de água fervente essência de erva doce
Modo de Preparo: Em um balde grande, coloque o óleo coado, junte o fubá, o detergente, a soda cáustica e mexa bem. Depois de misturados acrescente a água fervente e a essência de erva doce e continue mexendo por 40 minutos sem parar. Coloque a massa na forma e deixe descansar por dez dias até endurecer. Se for colocar em um recipiente único, corte no formato desejado antes de a barra endurecer completamente.
Relembrando: O que deve ser feito
- Não jogar óleo na pia ou no vaso sanitário, pois este obstrui o encanamento e acaba sendo despejado nos rios;
- Não jogar óleo no chão, pois ele impermeabiliza o solo, aumentando o risco de enchentes;
- Armazenar o óleo usado em recipientes e entrega-los em pontos de coleta para reciclagem;
- Não utilizar o mesmo óleo muitas vezes, já que cada vez que ele é esquentado gera mais gordura-trans.
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