Este vídeo foi produzido para ser utilizado em aulas sobre obesidade.
Queridos visitantes,
Este blog está direcionado a informação sobre problemas ambientais e de saúde. Recebo muitos posts pedindo ajuda mas infelizmente não é possíve realizar "consultas virtuais". Mandem suas dúvidas mas não me peçam orientação de tratamento. Tentarei ajudar até o limite da ética. Obrigada
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
queimadas
Este vídeo foi produzido para alertar os problemas causados pelas queimadas no aparelho respiratórios da população daquela região.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
A cetamina, uma substância analgésica, consegue ser muito mais eficiente que antidepressivos convencionais
Pesquisadores descobriram um novo antidepressivo que pode surtir efeito em horas, ao invés de semanas ou meses quando comparado com a maioria dos remédios disponíveis atualmente no mercado. Os resultados serão publicados nesta sexta-feira na revista Science e devem acelerar o desenvolvimento de um antidepressivo seguro e fácil de administrar chamado cetamina. Cientistas já conseguiram provar que a substância é extremamente eficiente em pacientes severamente deprimidos.
Em ratos, a cetamina ajuda a eliminar comportamentos associados à depressão e restabelece as conexões de células do cérebro lesionadas por stress crônico. "É uma remédio mágico — uma dose pode surtir efeito rapidamente e durar entre sete e 10 dias", disse Ronald Duman, médico da Universidade de Yale (EUA), autor sênior do estudo.
A cetamina é tradicionalmente usada como anestésico para crianças, mas há 10 anos pesquisadores americanos descobriram que, em pequenas doses, a droga parecia proporcionar alívio para pacientes de quadro depressivo. Nesses estudo iniciais, quase 70% dos pacientes que eram resistentes a qualquer tipo de tratamento antidepressivo mostraram melhora horas depois de receberem doses de cetamina. Porém, o uso clínico era limitado porque a droga tinha que ser injetada sob supervisão médica e em alguns casos causava sintomas psicóticos de curta duração.
Novos remédios — Os pesquisadores de Yale mapearam a ação molecular da substância no cérebro de ratos na tentativa de tentar desenvolver formas mais seguras e fáceis de administrar a droga. A equipe conseguiu traçar o caminho de atuação da droga e descobriu que a cetamina ajuda a formar novas conexões neurais rapidamente, um processo chamado sinaptogenesis. Dominando o mecanismo de atuação da cetamina, acreditam os médicos, será possível desenvolver drogas que atacam os mesmos problemas de várias maneiras diferentes.
A equipe identificou um ponto crítico no mecanismo de atuação, a enzima mTOR, que controla a produção da proteína responsável pelas novas conexões no cérebro.
Os cientistas disseram que 40% das pessoas que desenvolvem depressão não respondem à medicação. Muitas outras só respondem depois de muitos meses ou anos tentando diferentes tratamentos. A cetamina se mostrou eficiente também como uma forma de tratar rapidamente pessoas com tendências suicidas, resultado atingido apenas semanas depois de iniciados os tratamentos com antidepressivos convencionais.
fonte:veja.abril.com.br
Glúten presente na cevada aumenta risco de desenvolver psoríase
Mulheres que tomam cerveja regularmente têm risco maior de desenvolver psoríase - doença de pele crônica e autoimune caracterizada por manchas em todo o corpo que causam coceira. A constatação é de um estudo desenvolvido pela Escola de Medicina de Harvard (EUA), publicado no periódico Archives of Dermatology.
Os pesquisadores analisaram dados de 83.000 mulheres, com idades entre 27 e 44 anos, e descobriram que aquelas que bebiam cinco ou mais cervejas por semana dobravam as chances de desenvolver psoríase. Os cientistas acreditam que isso acontece porque a cerveja é feita de cevada, que contém glúten - uma substância já associada à doença.
Os médicos recomendam que as mulheres com pré-disposição à doença evitem tomar cerveja. Como a substância associada à psoríase não é o álcool, as outras bebidas - desde que consumidas moderadamente - estão liberadas.
fonte: veja.abril.com.br
Os pesquisadores analisaram dados de 83.000 mulheres, com idades entre 27 e 44 anos, e descobriram que aquelas que bebiam cinco ou mais cervejas por semana dobravam as chances de desenvolver psoríase. Os cientistas acreditam que isso acontece porque a cerveja é feita de cevada, que contém glúten - uma substância já associada à doença.
Os médicos recomendam que as mulheres com pré-disposição à doença evitem tomar cerveja. Como a substância associada à psoríase não é o álcool, as outras bebidas - desde que consumidas moderadamente - estão liberadas.
fonte: veja.abril.com.br
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Envelhecimento cutâneo
O conceito de beleza atualmente em vigor e procurado pela grande maioria das pessoas é o da pele jovem, sem manchas ou rugas. Entretanto, com o avanço da idade, a pele começa a sofrer alterações que modificarão seu aspecto gradativamente caracterizando o envelhecimento cutâneo.
Mas por que com a idade a pele transforma-se dando origem ao surgimento de manchas, rugas e ao aspecto de pele "sem viço" ? O motivo de tal transformação são as alterações decorrentes do envelhecimento intrínseco e extrínseco da pele.
O envelhecimento intrínseco é decorrente do desgaste natural do organismo, causado pelo passar dos anos, sem a interferência de agentes externos e equivale ao envelhecimento de todos os órgãos, inclusive a pele. A aparência é a da pele idosa encontrada na face interna do braço, próxima à axila. É uma pele fina, com pouca elasticidade, mais flácida e apresentando finas rugas, porém sem manchas ou alterações da sua superfície.
O envelhecimento extrínseco, ou fotoenvelhecimento é aquele decorrente do efeito da radiação ultra-violeta do sol sobre a pele durante toda a vida. O sol, que propicia momentos de lazer e que dá o bronzeado que aprendemos a considerar como modelo de saúde e beleza, é também o principal responsável pelo envelhecimento cutâneo, pois é a sua ação acumulativa sobre a pele que faz surgirem os sinais da pele envelhecida.
A pele fotoenvelhecida tem como características a perda da elasticidade, manchas escuras ou claras, rugas finas e profundas e a alteração da superfície da pele, que pode se apresentar mais áspera, ressecada e descamativa. Além disso surgem as ceratoses solares, lesões que atingem a camada mais superficial da pele formando "crostas" e que, eventualmente, podem transformar-se em um câncer da pele.
Queimaduras solares X envelhecimento e câncer da pele
Durante toda a vida e, principalmente na infância e na adolescência, as exposições repetidas ao sol exercem efeito sobre a pele de forma acumulativa. O dano causado só se manifestará com o passar dos anos. Mesmo naqueles que não frequentam praias, o efeito da exposição diária da pele ao sol vai aparecer no futuro, trazendo todas as características da pele "fotoenvelhecida".
Enquanto somos jovens, a pele possui mecanismos que corrigem o dano solar, não permitindo o surgimento das alterações causadas pelo sol. No entanto, o efeito se acumula e mais tarde os mecanismos de defesa não conseguem mais reverter o mal causado à pele. É quando começam a aparecer os sinais do envelhecimento. É fácil perceber a ação do sol no envelhecimento cutâneo comparando-se a pele da face, do colo ou do dorso dos braços, que recebem maior exposição solar, com a pele da axila, que fica escondida do sol.
Além de causar o envelhecimento cutâneo, as queimaduras solares repetidas e frequentes deixam a pele mais predisposta ao surgimento do câncer, especialmente em indivíduos de pele clara (fototipos I e II). A radiação ultravioleta do sol, além de alterar o código genético das células, inibe mecanismos de defesa que nos protegem contra o câncer da pele. Algumas das características do envelhecimento cutâneo, como as "casquinhas" e "asperezas" que aparecem com a idade, são lesões que podem vir a se transfomar futuramente em um câncer da pele e devem ser tratadas.
Como prevenir o fotoenvelhecimento?
A principal forma de prevenir o envelhecimento da pele é a proteção solar, que deve ser iniciada na infância. A responsabilidade da proteção da pele das crianças é dos pais, que devem também estimular fortemente os adolescentes a se protegerem. A educação desde cedo cria o hábito saudável da proteção solar, que deve continuar por toda a vida, prevenindo o envelhecimento cutâneo e o surgimento do câncer da pele.
Tomando-se certos cuidados, os efeitos danosos do sol podem ser atenuados. Veja como proteger sua pele da radiação solar:
* use diariamente protetores solares, com FPS 15 ou maior, nas áreas de pele continuamente expostas ao sol e que mais envelhecem, como a face, pescoço, colo, braços e mãos.
* para o dia a dia, dê preferência aos filtros solares "oil free" que são mais agradáveis de se usar pois não deixam a pele gordurosa.
* use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar ou transpiração excessiva.
* a duração da ação de um filtro solar é de cerca de 2 horas. Após este período deve ser reaplicado.
use chapéu e guarda-sol quando for à praia. Ainda assim, use o filtro solar pois parte da radiação ultra-violeta reflete-se na areia atingindo a sua pele.
* evite o sol no período entre 10 e 15 horas.
Estas recomendações são especialmente importantes para as pessoas de pele clara, as quais devem evitar qualquer tipo de exposição ao sol sem proteção.
Como melhorar a pele fotoenvelhecida?
Para aquelas pessoas que já sofreram a ação do sol e apresentam os sinais do envelhecimento cutâneo, além da proteção solar, o uso de algumas substâncias na forma de cremes, loções ou géis, podem a médio ou longo prazo reverter alguns dos efeitos do fotoenvelhecimento. Produtos contendo ácido retinóico, adapaleno, ácido glicólico ou outros alfahidroxiácidos são utilizados para melhorar o aspecto da pele envelhecida, aumentando sua hidratação, corrigindo alterações de superfície, atenuando as manchas e melhorando a sua elasticidade.
Os melhores resultados são obtidos com os produtos a base de ácido retinóico. Esta substância atua na pele estimulando a renovação celular de sua camada mais externa (epiderme) e reestruturando o colágeno e as fibras elásticas de sua camada média (derme). O efeito a longo prazo, é o de uma pele com superfície mais viçosa, lisa e hidratada, clareamento das manchas, atenuação das rugas finas e melhora da elasticidade. A pele adquire o aspecto de "rejuvenescida".
No entanto, estas substâncias devem ser utilizadas com cautela, pois podem acarretar efeitos colaterais se usadas de forma errada. Antes de iniciar um tratamento, deve ser feita uma avaliação da pele por um médico dermatologista, que é o profissional capacitado para indicar o tipo de produto e a concentração mais apropriada para cada pessoa, de acordo com o seu tipo de pele e grau de comprometimento.
Os melhores resultados são obtidos após cerca de 1 ano e meio de tratamento, apesar de sinais de melhora já poderem ser percebidos desde os primeiros meses. O tratamento deve ser mantido ao longo dos anos para a permanência dos resultados, pois os efeitos do dano solar acumulado durante a vida continuarão a ser exercidos e a interrupção do tratamento permitirá que voltem a se manifestar.
fonte:http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/est_fotoenv.shtml
Pele e Psiquismo
O que a mente tem a ver com a pele?
A mente é algo sobre o que todas as pessoas falam, mas ninguém sabe o que é. Existem pesquisadores que acreditam que a mente é um produto do cérebro e buscam encontrar sua sede nesse órgão. Outros acham que a mente existe antes do cérebro, sendo a programadora do que se passa nele. Ambas as correntes de pensamento têm provas razoavelmente convincentes do que afirmam.
Seja o que for, a mente é onde se produzem os pensamentos. A partir deles, desencadeia-se uma série de fenômenos físicos através do cérebro, que é o local de reconhecimento de todos os fatos que se passam no organismo.
Origem embriológica
A pele e o sistema nervoso, do qual o cérebro é o órgão central, têm a mesma origem durante a formação do embrião. Ambos derivam do ectoderma, o folheto externo do embrião, que, na sua evolução, dobra-se sobre si mesmo formando um tubo, chamado tubo neural. A parte que fica por fora vai formar a pele e a parte interna vai desenvolver o sistema nervoso.
Portanto, desde o início, a pele está em ligação direta com o sistema nervoso, enviando-lhe constantemente informações sobre o meio externo.
Comunicação pele-sistema nervoso
Do cérebro e da medula espinhal partem nervos, que se ramificam como os galhos de uma árvore e se dirigem a todos os pontos do organismo, incluindo a pele. Na pele, filetes nervosos chegam à derme (segunda camada da pele), aos vasos e à camada mais superficial, a epiderme.
As mensagens entre o sistema nervoso e a pele se dão por meio de substâncias químicas, chamadas neuropeptídios, que levam o código dos pensamentos ocorridos na mente para a pele.
Em sentido inverso, a pele envia ao cérebro suas mensagens por meio de mediadores químicos produzidos por suas células, que viajam até o sistema nervoso central pelo sangue ou pelos nervos, lá gerando pensamentos.
A comunicação entre mente, sistema nervoso e pele é constante e imediata, provocando alterações muito sutis, na maioria das vezes invisíveis e não percebidas pelas pessoas, como as alterações na produção do suor.
fonte:http://www.dermatologia.net/novo/base/psiquismo/mentepele2.shtml
A mente é algo sobre o que todas as pessoas falam, mas ninguém sabe o que é. Existem pesquisadores que acreditam que a mente é um produto do cérebro e buscam encontrar sua sede nesse órgão. Outros acham que a mente existe antes do cérebro, sendo a programadora do que se passa nele. Ambas as correntes de pensamento têm provas razoavelmente convincentes do que afirmam.
Seja o que for, a mente é onde se produzem os pensamentos. A partir deles, desencadeia-se uma série de fenômenos físicos através do cérebro, que é o local de reconhecimento de todos os fatos que se passam no organismo.
Origem embriológica
A pele e o sistema nervoso, do qual o cérebro é o órgão central, têm a mesma origem durante a formação do embrião. Ambos derivam do ectoderma, o folheto externo do embrião, que, na sua evolução, dobra-se sobre si mesmo formando um tubo, chamado tubo neural. A parte que fica por fora vai formar a pele e a parte interna vai desenvolver o sistema nervoso.
Portanto, desde o início, a pele está em ligação direta com o sistema nervoso, enviando-lhe constantemente informações sobre o meio externo.
Comunicação pele-sistema nervoso
Do cérebro e da medula espinhal partem nervos, que se ramificam como os galhos de uma árvore e se dirigem a todos os pontos do organismo, incluindo a pele. Na pele, filetes nervosos chegam à derme (segunda camada da pele), aos vasos e à camada mais superficial, a epiderme.
As mensagens entre o sistema nervoso e a pele se dão por meio de substâncias químicas, chamadas neuropeptídios, que levam o código dos pensamentos ocorridos na mente para a pele.
Em sentido inverso, a pele envia ao cérebro suas mensagens por meio de mediadores químicos produzidos por suas células, que viajam até o sistema nervoso central pelo sangue ou pelos nervos, lá gerando pensamentos.
A comunicação entre mente, sistema nervoso e pele é constante e imediata, provocando alterações muito sutis, na maioria das vezes invisíveis e não percebidas pelas pessoas, como as alterações na produção do suor.
fonte:http://www.dermatologia.net/novo/base/psiquismo/mentepele2.shtml
sábado, 14 de agosto de 2010
Dermatoses Ocupacionais
Doença Ocupacional é qualquer alteração da pele, mucosa e anexos, direta ou indiretamente causada, condicionada, mantida ou agravada por agentes presentes na atividade ocupacional ou no ambiente de trabalho.As causas das doenças ocupácionais podem ser diretas ou indiretas.
As causas diretas podem ser inúmeros agentes durante o trabalho, que podem ser químicos, físicos ou biológicos. Os mais comuns são: químicos – metais, ácidos e álcalis, hidrocarbonetos aromáticos, óleos lubrificantes e de corte, arsênico; físicos12 – radiações, traumas, vibração, pressão, calor, frio; biológicos – vírus, bactérias, fungos, parasitas, plantas, animais.No câncer cutâneo, pode haver dificuldade no estabelecimento do nexo ocupacional. Os principais agentes carcinogênicos ocupacionais são: físicos – radiações ionizantes e não ionizantes (RX, raios ultravioletas e infravermelhos) e traumas; químicos – arsênico inorgânico (pesticidas e contaminação ambiental), hidrocarbonetos aromáticos, nitrosaminas (fluidos de corte); biológicos – vírus HPV.
As causas indiretas são a inexperiência no trabalho, falta de capacitação para o mesmo, além de alergias a alguns materiais, como a borracha,usados nos EPI´s.
Classificação Clínica:
1. Dermatites de contato
As dermatites de contato (DCs) classificam-se em dermatite de contato irritativa (DCI) e dermatite de contato alérgica (DCA). As DCIs são as mais importantes nas DOs, pela frequência com que ocorrem (80% das DCs) . As lesões surgem após exposições à substância irritante, sucessivas ou não, restritas às áreas de contato. As lesões ocorrem de acordo com a frequência e a duração da exposição.
2. Acnes: elaioconiose – acomete áreas expostas ou cobertas por vestimentas sujas, frequente em metalúrgicos (óleos de corte) e mecânicos (graxas); cloracne – forma grave de acne ocupacional, causada por contaminação ambiental ou uso industrial de hidrocarbonetos clorados, presentes nos defensivos agrícolas. Ocorre por obstrução dos folículos pilosos, com irritação e infecção secundária.
3.Ceratoses: traumáticas e pré-cancerosas (solar, arsenical e por óleos de corte).
4.Cânceres: estão relacionados a agentes físicos, virais e químicos. Os carcinomas basocelular e espinocelular são os mais comuns e, em geral, manifestam- se como lesões papulosas, nódulo-tumorais e/ou ulceradas em áreas expostas. Mais raramente, ocorrem melanomas. É controverso se linfomas (em < especial, de células T) podem estar relacionados à dermatite crônica actínica. 5.Granuloma de corpo estranho: plantas, limalha de metais e pêlos de humanos ou animais – "fístula pilosa" 6.Infecções: em geral, é difícil estabelecer a relação ocupacional (riscos fora da ocupação). Doenças como erisipeloide (açougueiro), carbúnculo ou antrax e nódulo dos ordenhadores (pecuaristas) e esporotricose (floristas) são eminentemente profissionais. 7.Oníquias: infecciosas, traumáticas e discrômicas (melanoníquias e leuconíquias). 8.Ulcerações: inespecíficas (acidentes de trabalho) e específicas (infecciosas). DOs nos profissionais da construção civil: A construção civil tem mais de duzentas ocupações. Em geral, os pedreiros apresentam DCIs e 50% deles apresentam DCAs, principalmente, pelas condições de trabalho e pela falta de equipamentos de proteção individual (EPI). Os riscos são: metais contaminantes do cimento (cromo hexavalente e cobalto), vulcanizadores da borracha das luvas (tiurans, carbamatos, mercaptobenzotiazóis, parafenilenodiamina e hidroquinona) e madeiras. A pele ressecada e a presença de DCIs facilitam a sensibilização. Os EPIs de borracha podem desencadear DCIs (suor, pH das luvas, irritantes do produto), DCAs (vulcanizadores de borracha) e urticária de contato (mediada por IgE, pelo látex). O pó de cimento é muito irritante (alcalino, higroscópico e abrasivo) e, quando molhado (pH > 12), torna-se mais irritante, podendo acarretar desde DCI relativa até absoluta (quando permanece, por muito tempo, sob pressão, atrito e oclusão), levando à formação de "queimaduras", com bolhas, necrose e "ulcerações do cimento". A composição básica do cimento (silicatos e aluminatos de cálcio, óxidos de ferro e magnésio, álcalis e sulfatos) não é sensibilizante, mas, como o produto é contaminado por metais muito alergizantes, provenientes de seu preparo, desencadeia DCA.
DOs nos profissionais da saúde:
Na área da saúde, a DO é muito comum, mais comumente localizada nas mãos. É possível ocorrerem dermatoses de origem química, infecciosa e física. O trabalho úmido predispõe a DOs nesses trabalhadores. A DCA é causada por materiais de trabalho (luvas, metais, resinas epóxi e acrílicas) e outros químicos, por exemplo, agentes de desinfecção para higiene, como glutaraldeído e medicamentos, que também podem ser irritantes. A urticária pelo látex das luvas não é rara e os aditivos da vulcanização da borracha das luvas (dialquil tioureias) têm sido considerados como os sensibilizantes mais comuns nos profissionais da saúde. Os medicamentos deixaram de ser os principais sensibilizantes.
Em alguns países, os profissionais da saúde representam os maiores grupos ocupacionais e as DOs mais estudadas neles são as relacionadas à Medicina e à Odontologia. Os tipos de dermatoses e sua incidência variam muito conforme a categoria profissional e, mesmo nas diferentes especialidades médico-odontológicas, variam de acordo com os diferentes tipos de exposições dos radiologistas, clínicos, cirurgiões ou laboratoristas. Os profissionais mais susceptíveis são enfermeiros e membros de equipes de centro cirúrgico, pelo uso de muitas substâncias irritantes (antissépticos), seguidos pelos dentistas. Estima-se que 5% a 10% desses profissionais sejam alérgicos ao látex.
DOs nos profissionais da estética:
Na área estética, as atividades profissionais são inúmeras e, no Brasil, representam o segundo setor empresarial em número de trabalhadores. Nos cabeleireiros profissionais, a DCA chega a quase 50%; nos ajudantes e aprendizes, por terem como função principal o trabalho úmido, a DCI é mais frequente. Como os cabeleireiros executam várias funções, são numerosos os produtos com que entram em contato e os maiores riscos são os agentes irritantes: xampus, água oxigenada, persulfato de amônia, materiais úmidos, ar quente e luvas. As substâncias mais sensibilizantes são: metais (Ni e Co); p-fenilenodiamina das tinturas de cabelos e tatuagens de henna; tioglicolato de sódio de produtos envolvidos no processo de ondulação e alisamento de cabelos; látex e vulcanizadores de borracha das luvas; persulfato de amônia, que acelera a descoloração dos cabelos; fragrâncias; cremes com preservativos (formaldeído); esmaltes de unhas; próteses e colas acrílicas para unhas; cosméticos (metildibromoglutaronitrila).
DOs nos profissionais da metalurgia:
Na indústria metalúrgica, as DOs mais comuns são as DCIs por fluidos de corte e, menos frequentemente, DCAs por metais da galvanização e pelos fluidos de corte, podendo ocorrer mais raramente a acne ocupacional – elaioconiose pelos óleos e cloracne pelos hidrocarbonetos clorados.
DOs nos profissionais da alimentacão:
No setor de alimentação, os trabalhadores que manipulam alimentos podem desenvolver DOs por manterem contato com agentes irritantes e sensibilizantes e por trabalharem com materiais úmidos. Em padarias ou doçarias, o contato sensibilizante pode ser com: farinha, adoçantes, emulsificantes, espumantes, branqueadores, fermento, corantes e aromatizantes; na cozinha: trabalho com materiais úmidos e alimentos irritantes (frutas, temperos); sensibilizantes (alho, cebola) e fotossensibilizantes (cascas de laranja e limão, aipo).
DOs nos profissionais da limpeza
No setor de limpeza, a DCI é comum por causa do contato com umidade, sabões e detergentes que contêm ácidos graxos e álcalis. Os agentes sensibilizantes são os produtos de limpeza e a borracha das luvas. Os detergentes enzimáticos raramente causam dermatite de contato.
PREVENÇÃO
As medidas de prevenção nas DOs são extremamente importantes. As empresas devem adotar medidas coletivas para proteção, como exames médicos periódicos e orientações ao trabalhador, para evitar recidivas e o aparecimento de novos casos de DOs, pois estas geram desconforto para o trabalhador, incapacidade para a profissão, mudança de função, diminuição da produção e, consequentemente, dos rendimentos do trabalhador e da empresa, e aumento dos custos médicos e previdenciários.
A higiene pessoal deve ser cuidadosa e é indicado o uso de emolientes. As vestimentas devem ser mantidas limpas. As áreas do corpo contaminadas com agentes nocivos devem ser lavadas imediatamente e hidratadas com cremes sem fragrância. A orientação mais importante na prevenção das DCs é o afastamento do fator irritante ou alergênico. No que diz respeito à DO, pode-se enfatizar como cuidados pessoais o uso de EPIs adequados (botas, gorro, máscara, avental e luvas), roupas especiais e conscientização da higiene pessoal. Os cremes de barreira são comumente utilizados, embora sua eficácia seja questionada. Devem ser usados antes de a dermatite se desenvolver, uma vez que seus componentes podem causar dermatite de contato irritativa e alérgica, especialmente, se usados na pele lesada. A fotoproteção por roupas e tópicos fotoprotetores é fundamental nos que se expõem a raios ultravioleta.
O uso de luvas adequadas é necessário na prevenção de DOs (exceto nos trabalhos em que a destreza manual é necessária e quando a utilização de luvas implica riscos de acidente de trabalho). Os alérgicos à borracha devem utilizar luvas de vinil ou poliuretano. Os alérgicos ao látex das luvas também podem utilizar a borracha sem látex. Os alérgicos a acrilatos devem usar luvas de nitrila.
Apesar dos efeitos benéficos de medidas protetoras individuais aliadas à educação, na prevenção de DCAs ao cromo nos trabalhadores da construção civil, é necessário adicionar sulfato ferroso ao cimento, o qual reduz o cromo hexavalente a cromo trivalente, menos sensibilizante.
A melhora no conhecimento da epidemiologia das DOs pode levar a estratégias preventivas que reduzam a incidência desse frequente problema de saúde.
fonte:Dermatoses Ocupacionais - Anais Brasileiros de Dermatologia; [online]. 2010, vol.85, n.2, pp. 137-147
As causas diretas podem ser inúmeros agentes durante o trabalho, que podem ser químicos, físicos ou biológicos. Os mais comuns são: químicos – metais, ácidos e álcalis, hidrocarbonetos aromáticos, óleos lubrificantes e de corte, arsênico; físicos12 – radiações, traumas, vibração, pressão, calor, frio; biológicos – vírus, bactérias, fungos, parasitas, plantas, animais.No câncer cutâneo, pode haver dificuldade no estabelecimento do nexo ocupacional. Os principais agentes carcinogênicos ocupacionais são: físicos – radiações ionizantes e não ionizantes (RX, raios ultravioletas e infravermelhos) e traumas; químicos – arsênico inorgânico (pesticidas e contaminação ambiental), hidrocarbonetos aromáticos, nitrosaminas (fluidos de corte); biológicos – vírus HPV.
As causas indiretas são a inexperiência no trabalho, falta de capacitação para o mesmo, além de alergias a alguns materiais, como a borracha,usados nos EPI´s.
Classificação Clínica:
1. Dermatites de contato
As dermatites de contato (DCs) classificam-se em dermatite de contato irritativa (DCI) e dermatite de contato alérgica (DCA). As DCIs são as mais importantes nas DOs, pela frequência com que ocorrem (80% das DCs) . As lesões surgem após exposições à substância irritante, sucessivas ou não, restritas às áreas de contato. As lesões ocorrem de acordo com a frequência e a duração da exposição.
2. Acnes: elaioconiose – acomete áreas expostas ou cobertas por vestimentas sujas, frequente em metalúrgicos (óleos de corte) e mecânicos (graxas); cloracne – forma grave de acne ocupacional, causada por contaminação ambiental ou uso industrial de hidrocarbonetos clorados, presentes nos defensivos agrícolas. Ocorre por obstrução dos folículos pilosos, com irritação e infecção secundária.
3.Ceratoses: traumáticas e pré-cancerosas (solar, arsenical e por óleos de corte).
4.Cânceres: estão relacionados a agentes físicos, virais e químicos. Os carcinomas basocelular e espinocelular são os mais comuns e, em geral, manifestam- se como lesões papulosas, nódulo-tumorais e/ou ulceradas em áreas expostas. Mais raramente, ocorrem melanomas. É controverso se linfomas (em < especial, de células T) podem estar relacionados à dermatite crônica actínica. 5.Granuloma de corpo estranho: plantas, limalha de metais e pêlos de humanos ou animais – "fístula pilosa" 6.Infecções: em geral, é difícil estabelecer a relação ocupacional (riscos fora da ocupação). Doenças como erisipeloide (açougueiro), carbúnculo ou antrax e nódulo dos ordenhadores (pecuaristas) e esporotricose (floristas) são eminentemente profissionais. 7.Oníquias: infecciosas, traumáticas e discrômicas (melanoníquias e leuconíquias). 8.Ulcerações: inespecíficas (acidentes de trabalho) e específicas (infecciosas). DOs nos profissionais da construção civil: A construção civil tem mais de duzentas ocupações. Em geral, os pedreiros apresentam DCIs e 50% deles apresentam DCAs, principalmente, pelas condições de trabalho e pela falta de equipamentos de proteção individual (EPI). Os riscos são: metais contaminantes do cimento (cromo hexavalente e cobalto), vulcanizadores da borracha das luvas (tiurans, carbamatos, mercaptobenzotiazóis, parafenilenodiamina e hidroquinona) e madeiras. A pele ressecada e a presença de DCIs facilitam a sensibilização. Os EPIs de borracha podem desencadear DCIs (suor, pH das luvas, irritantes do produto), DCAs (vulcanizadores de borracha) e urticária de contato (mediada por IgE, pelo látex). O pó de cimento é muito irritante (alcalino, higroscópico e abrasivo) e, quando molhado (pH > 12), torna-se mais irritante, podendo acarretar desde DCI relativa até absoluta (quando permanece, por muito tempo, sob pressão, atrito e oclusão), levando à formação de "queimaduras", com bolhas, necrose e "ulcerações do cimento". A composição básica do cimento (silicatos e aluminatos de cálcio, óxidos de ferro e magnésio, álcalis e sulfatos) não é sensibilizante, mas, como o produto é contaminado por metais muito alergizantes, provenientes de seu preparo, desencadeia DCA.
DOs nos profissionais da saúde:
Na área da saúde, a DO é muito comum, mais comumente localizada nas mãos. É possível ocorrerem dermatoses de origem química, infecciosa e física. O trabalho úmido predispõe a DOs nesses trabalhadores. A DCA é causada por materiais de trabalho (luvas, metais, resinas epóxi e acrílicas) e outros químicos, por exemplo, agentes de desinfecção para higiene, como glutaraldeído e medicamentos, que também podem ser irritantes. A urticária pelo látex das luvas não é rara e os aditivos da vulcanização da borracha das luvas (dialquil tioureias) têm sido considerados como os sensibilizantes mais comuns nos profissionais da saúde. Os medicamentos deixaram de ser os principais sensibilizantes.
Em alguns países, os profissionais da saúde representam os maiores grupos ocupacionais e as DOs mais estudadas neles são as relacionadas à Medicina e à Odontologia. Os tipos de dermatoses e sua incidência variam muito conforme a categoria profissional e, mesmo nas diferentes especialidades médico-odontológicas, variam de acordo com os diferentes tipos de exposições dos radiologistas, clínicos, cirurgiões ou laboratoristas. Os profissionais mais susceptíveis são enfermeiros e membros de equipes de centro cirúrgico, pelo uso de muitas substâncias irritantes (antissépticos), seguidos pelos dentistas. Estima-se que 5% a 10% desses profissionais sejam alérgicos ao látex.
DOs nos profissionais da estética:
Na área estética, as atividades profissionais são inúmeras e, no Brasil, representam o segundo setor empresarial em número de trabalhadores. Nos cabeleireiros profissionais, a DCA chega a quase 50%; nos ajudantes e aprendizes, por terem como função principal o trabalho úmido, a DCI é mais frequente. Como os cabeleireiros executam várias funções, são numerosos os produtos com que entram em contato e os maiores riscos são os agentes irritantes: xampus, água oxigenada, persulfato de amônia, materiais úmidos, ar quente e luvas. As substâncias mais sensibilizantes são: metais (Ni e Co); p-fenilenodiamina das tinturas de cabelos e tatuagens de henna; tioglicolato de sódio de produtos envolvidos no processo de ondulação e alisamento de cabelos; látex e vulcanizadores de borracha das luvas; persulfato de amônia, que acelera a descoloração dos cabelos; fragrâncias; cremes com preservativos (formaldeído); esmaltes de unhas; próteses e colas acrílicas para unhas; cosméticos (metildibromoglutaronitrila).
DOs nos profissionais da metalurgia:
Na indústria metalúrgica, as DOs mais comuns são as DCIs por fluidos de corte e, menos frequentemente, DCAs por metais da galvanização e pelos fluidos de corte, podendo ocorrer mais raramente a acne ocupacional – elaioconiose pelos óleos e cloracne pelos hidrocarbonetos clorados.
DOs nos profissionais da alimentacão:
No setor de alimentação, os trabalhadores que manipulam alimentos podem desenvolver DOs por manterem contato com agentes irritantes e sensibilizantes e por trabalharem com materiais úmidos. Em padarias ou doçarias, o contato sensibilizante pode ser com: farinha, adoçantes, emulsificantes, espumantes, branqueadores, fermento, corantes e aromatizantes; na cozinha: trabalho com materiais úmidos e alimentos irritantes (frutas, temperos); sensibilizantes (alho, cebola) e fotossensibilizantes (cascas de laranja e limão, aipo).
DOs nos profissionais da limpeza
No setor de limpeza, a DCI é comum por causa do contato com umidade, sabões e detergentes que contêm ácidos graxos e álcalis. Os agentes sensibilizantes são os produtos de limpeza e a borracha das luvas. Os detergentes enzimáticos raramente causam dermatite de contato.
PREVENÇÃO
As medidas de prevenção nas DOs são extremamente importantes. As empresas devem adotar medidas coletivas para proteção, como exames médicos periódicos e orientações ao trabalhador, para evitar recidivas e o aparecimento de novos casos de DOs, pois estas geram desconforto para o trabalhador, incapacidade para a profissão, mudança de função, diminuição da produção e, consequentemente, dos rendimentos do trabalhador e da empresa, e aumento dos custos médicos e previdenciários.
A higiene pessoal deve ser cuidadosa e é indicado o uso de emolientes. As vestimentas devem ser mantidas limpas. As áreas do corpo contaminadas com agentes nocivos devem ser lavadas imediatamente e hidratadas com cremes sem fragrância. A orientação mais importante na prevenção das DCs é o afastamento do fator irritante ou alergênico. No que diz respeito à DO, pode-se enfatizar como cuidados pessoais o uso de EPIs adequados (botas, gorro, máscara, avental e luvas), roupas especiais e conscientização da higiene pessoal. Os cremes de barreira são comumente utilizados, embora sua eficácia seja questionada. Devem ser usados antes de a dermatite se desenvolver, uma vez que seus componentes podem causar dermatite de contato irritativa e alérgica, especialmente, se usados na pele lesada. A fotoproteção por roupas e tópicos fotoprotetores é fundamental nos que se expõem a raios ultravioleta.
O uso de luvas adequadas é necessário na prevenção de DOs (exceto nos trabalhos em que a destreza manual é necessária e quando a utilização de luvas implica riscos de acidente de trabalho). Os alérgicos à borracha devem utilizar luvas de vinil ou poliuretano. Os alérgicos ao látex das luvas também podem utilizar a borracha sem látex. Os alérgicos a acrilatos devem usar luvas de nitrila.
Apesar dos efeitos benéficos de medidas protetoras individuais aliadas à educação, na prevenção de DCAs ao cromo nos trabalhadores da construção civil, é necessário adicionar sulfato ferroso ao cimento, o qual reduz o cromo hexavalente a cromo trivalente, menos sensibilizante.
A melhora no conhecimento da epidemiologia das DOs pode levar a estratégias preventivas que reduzam a incidência desse frequente problema de saúde.
fonte:Dermatoses Ocupacionais - Anais Brasileiros de Dermatologia; [online]. 2010, vol.85, n.2, pp. 137-147
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Ter poucos amigos é tão prejudicial quanto fumo e obesidade
Que o homem não é uma ilha você já sabe. Conseguimos sentir de longe os benefícios que a convivência com pessoas queridas nos traz. Mas, ter uma boa rede de amigos pode ser mais importante do que você imagina. Uma pesquisa da Universidade Brigham Young, nos EUA, descobriu que quem vive rodeado de amigos e vizinhos pode viver até 50% mais do que aqueles que vivem só.
A pesquisa, publicada na revista especializada PLoS Medicine, chegou a esta conclusão ao analisar dados de cerca de 150 estudos que analisavam a influência dos círculos sociais sobre a saúde de alguém . Para os pesquisadores norte-americanos, ter poucos amigos pode ser tão prejudicial à sobrevivência de uma pessoa quanto fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra.
Os cientistas acreditam que tomar conta de outras pessoas nos leva a cuidar melhor de nós mesmos. A pesquisadora Julianne Holt-Lunstad, uma das líderes do estudo, afirmou que isso acontece porque quando alguém está conectado a um grupo e se sente responsável por outras pessoas isso acaba fazendo com que a pessoa tome conta dela mesma e assuma menos riscos.
Para os pesquisadores, perder o apoio social pode diminuir ainda mais as chances de sobrevivência do que obesidade ou sedentarismo. Através da análise de 300 mil pessoas nos quatro continentes em um período de sete ano, aqueles com redes sociais mais fortes se saíram melhor em resultados de saúde e expectativa de vida. A probabilidade de estas pessoas estarem vivas em qualquer idade era quase 50% maior do que daqueles considerados solitários.
O estudo incluiu pessoas de todas as idades, sem levar em conta o estado de saúde inicial dos pesquisados. De acordo outro pesquisador do estudo, Timothy Smith, os bons relacionamentos fornecem um nível de proteção a todas as idades. O pesquisador, no entanto, alerta que os aparatos modernos e a tecnologia podem levar algumas pessoas a pensar que redes sociais face a face não são mais necessárias. Porém, a interação constante é sempre necessária e precisa ser feita de todas as formas, tanto por meio das redes sociais como por meio de conversas. Smith acrescentou que a interação constante não é apenas um benefício psicológico, mas influencia diretamente na saúde física e mental.
Fonte: www.yahoo.minhavida.com.br
domingo, 1 de agosto de 2010
Máscara Esfoliante para as mãos
2 colheres(de sopa) de aveia em flocos
3 colheres de sopra de leite
1 colher (de chá) de mel.
Misture a aveia em flocos com o leite.
Acrescente 1 colher de chá de mel. Misture tudo muito bem.
Espalhe a mistura por toda a mão com movimentos circulares para esfoliar.
fonte: www.apele.com.br
3 colheres de sopra de leite
1 colher (de chá) de mel.
Misture a aveia em flocos com o leite.
Acrescente 1 colher de chá de mel. Misture tudo muito bem.
Espalhe a mistura por toda a mão com movimentos circulares para esfoliar.
fonte: www.apele.com.br
Os Riscos da Escova Progressiva
Há alguns anos atrás, surgiu no cenário dos salões de cabeleireiros do Brasil, um significativo avanço no manejo dos cabelos crespos, ondulados, finos, rebeldes e frágeis. Um velho conhecido dos médicos, o formol, revelou-se um grande aliado para domar e encorpar os fios. Ficou conhecida a expressão "Escova Progressiva", que se refere à técnica onde uma solução de formol, misturada à queratina líquida e uma emulsão leave on, é aplicada mecha a mecha, sendo feita, então, uma "escova" tradicional. Vale a pena frisar que o formol, não é alisante. Ele é sim, um "fortalecedor" do fio, criando uma espécie de "capa" que o envolve, endurecendo a queratina que é um constituinte natural e principal do fio de cabelo. O fato de o cabelo ficar mais liso é decorrência deste novo calibre mais grosso que o cabelo adquire, que faz com que tenha um "caimento" melhor, já que se torna mais pesado.
Apesar da proibição do uso das escovas progressivas a base de formol (ou formaldeído), alguns salões e profissionais da beleza insistem em sua utilização. A população por ainda não conhecer os seus riscos também insiste para que seu uso seja mantido. Desde o ano de 2006 a anvisa tornou público que não existe qualquer produto autorizado pelo órgão para a prática de alistamento de cabelos ou para esse fim específico. A agência não promove o registro de alisantes capilares que tenham como base o formol ou sua fórmula.
A Anvisa inclusive já disponibilizou uma cartilha sobre os riscos do seu uso, disponível também no site www.anvisa.gov.br . Sendo assim viemos trazer informações importantes para que sua prática seja finalmente eliminada.
Ficha técnica:
Rotas de entrada no organismo: Inalação, ingestão, absorção pela pele.
Sistema e órgãos afetados: Vias respiratórias, sistema gastrointestinal, pele, olhos.
Irritações: O produto, na forma de líquido, vapor ou neblina, é irritante para os olhos, pele e vias respiratórias.
Efeitos na reprodução: Constatados desordens e problemas menstruais reportadas às mulheres. Nenhum outro efeito reprodutivo foi reportado em humanos ou animais, porém ainda há estudos dos efeitos do formaldeído em relação à este item.
Efeitos carcinogênicos: Classificado como carcinogênico – EPA – Grupo B1 (média carcinogenicidade).
Efeitos de exposição por curto período de tempo (agudos):
Inalação: Fortemente irritante para as membranas mucosas. Contato prolongado pode causar irritação crônica, edema pulmonar e depressão do Sistema Nervoso Central. O contato repetido e contínuo aos vapores e névoas do produto pode provocar irritações das mucosas (nariz, garganta, olhos etc), dificuldades em respirar, bronquite química, edema na laringe e pulmonar e perda dos sentidos. Ainda pode causar sérias queimaduras dos olhos, das mucosas e de todo o trato respiratório.
Contato com os olhos: Fortemente irritante para os olhos. Exposição ao vapor pode causar ressecamento, conjuntivite química e queimadura dos olhos. O contato do líquido com os olhos pode causar úlcera na córnea e até a cegueira. Pode haver sérias queimaduras. A severidade dos efeitos depende da concentração do produto e de quanto tempo após a exposição, os olhos foram lavados. CONTÉM METANOL, SUBSTÂNCIA VENENOSA QUE PODE CAUSAR CEGUEIRA PERMANENTE E ATÉ A MORTE.
Contato com a pele: Contato pode causar queimaduras e destruição dos tecidos.
Ingestão: Pode produzir graves queimaduras na boca, garganta, esôfago e no sistema gastrointestinal.
Efeitos de exposição continua (crônica) Exposições freqüentes podem causar bronquite crônica e enfisema pulmonar, além de conjuntivites e câncer.
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