Queridos visitantes,
Este blog está direcionado a informação sobre problemas ambientais e de saúde. Recebo muitos posts pedindo ajuda mas infelizmente não é possíve realizar "consultas virtuais". Mandem suas dúvidas mas não me peçam orientação de tratamento. Tentarei ajudar até o limite da ética. Obrigada

quarta-feira, 7 de março de 2012

Síndrome de Wolff-Parkinson-White


O que é a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

A síndrome de Wolff-Parkinson-White é uma doença onde existe uma via elétrica extra que conecta os átrios aos ventrículos, fazendo com que o impulso elétrico chegue mais rápido ao ventrículo e cause taquicardia. Às vezes, essa via elétrica não causa taquicardia, mas produz alteração no eletrocardiograma que deixa o QRS (representação elétrica da contração ventricular) mais largo (pré-excitação ventricular). A causa da síndrome de Wolff-Parkinson-White é congênita, ou seja, alteração presente desde o nascimento ou intra-útero.
Quais os sintomas da síndrome de Wolff-Parkinson-White?

As manifestações da síndrome de Wolff-Parkinson-White podem iniciar-se em qualquer fase da vida, geralmente dos 10 aos 50 anos.

Os principais sintomas são: palpitações, tonteira, falta de ar, dor no peito e, muito raramente, morte súbita. Algumas pessoas não apresentam quaisquer sintomas.
Como diagnosticar a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

A síndrome de Wolff-Parkinson-White é diagnosticada através de alguns exames como:
• Eletrocardiograma (ECG)
• Holter de 24 horas
• Teste ergométrico
• Estudo eletrofisiológico

Como tratar a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

O tratamento da síndrome de Wolff-Parkinson-White depende do tipo de arritmia e os sintomas associados.

• Medicações: várias drogas podem ser utilizadas para o tratamento das arritmias relacionadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White. Entre elas estão: propafenona (Ritmonorm®), amiodarona (Ancoron®), sotalol (Sotocor®). Algumas medicações não podem ser utilizadas: beta-bloqueadores (propranolol, metoprolol) ou bloqueadores do canal de cálcio (verapamil, diltiazem).
• Ablação: é um método de tratamento que utiliza cateteres para cauterizar, com energia de radiofreqüência, a via elétrica extra. Ë o método de tratamento de escolha para esses pacientes.
Portadores da síndrome de Wolff-Parkinson-White têm alguma restrição?

Os pacientes portadores da síndrome de Wolff-Parkinson-White não podem exercer atividades físicas competitivas (futebol, vôlei, basquete) nem esportes radicais (mergulho, escalada, asa-delta).

Esses pacientes também não podem exercer profissões de risco (piloto, motorista, operador de máquinas pesadas).

Após ablação não há qualquer restrição para atividade física e qualquer profissão poderá ser exercida.

fonte: site Arritmia Cardíaca

quinta-feira, 1 de março de 2012

Bronzeamento saudável


Pesquisa afirma que a ingestão de alimentos ricos em caroteno confere à pele um tom mais saudável e atraente do que o obtido pela exposição solar.

Se o seu objetivo neste verão for adquirir um tom de pele saudável e ao mesmo tempo atraente, a melhor opção é escapar do sol e caprichar na ingestão de alimentos como manga, mamão, cenoura, tomate e caqui. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada na Universidade de Nottingham, no Reino Unido. Os cientistas constataram que a tonalidade que mais chama a atenção das pessoas – pelo aspecto de saúde e também pela beleza – é a derivada de uma dieta rica em alimentos de coloração alaranjada ou verde escura e não aquela resultante da exposição ao sol. “A maioria das pessoas pensa que o melhor jeito de melhorar a cor da pele é se bronzear ao sol, mas descobrimos que adotar este cardápio é mais efetivo”, disse Ian Stephen, coordenador do trabalho.

O resultado foi baseado em uma pesquisa realizada com 82 voluntários. Na primeira fase, foram identificados os participantes que mais consumiam alimentos ricos em caroteno, pigmento de coloração amarelada, e aqueles que se submetiam a banhos de sol com frequência. Os integrantes do primeiro grupo apresentaram um tom de pele mais saudável. Depois, outros voluntários apontaram, em imagens manipuladas, os rostos com a tonalidade de pele que consideravam mais atraente. Novamente, venceram as faces cujos tons representavam os efeitos do caroteno.

Diferentemente da melanina, o pigmento que dá o tom natural da pele de cada pessoa, o caroteno não é fabricado pelo corpo. Ele é obtido pela ingestão de alimentos nos quais está presente. “Ele se deposita na pele e confere a ela a tonalidade amarelada”, diz a dermatologista Luciana Conrado. Na lista de outras boas opções estão verduras, como espinafre, brócolis e agrião, e o tomate, rico em licopeno. “Ele também protege as células da pele contra os danos do sol”, diz a dermatologista Thais Pepe.

Os especialistas recomendam a ingestão diária de alimentos desse tipo. “Segundo os estudos mais recentes, o bronzeamento ocorre com o consumo de 15 mg a 30 mg por dia de betacaroteno”, explica o dermatologista Alexandre Filippo. Em cada 100 gramas de cenouras, há 6,6 mg do pigmento. Nos agriões, a concentração é de 5,6 mg e no espinafre, 4,9 mg.  

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Esta informação é extremamente importante e saudável, principalmente àqueles que têm na família história de câncer de pele ou pele extremamente clara.

fonte: revista Isto É, edição 2197